Entre as brumas da memória: And one of the winners is...

03-08-2010
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Portuguesa de segunda à nascença, laurentina com muita honra, senti como minha a classificação que a Newsweek deu à estação de caminhos-de-ferro de Maputo: considerou-a como a 7ª mais bonita do mundo (*).Desenhada por Eiffel em 1910, é certamente a mais bela e imponente recordação da minha infância. De lá parti várias vezes, a caminho de Joanesburgo que era então a Manhattan possível, a única que nos era relativamente próxima. Revi-a há meia dúzia de anos, com a mesma emoção com que a olhava aos nove. Deserta agora, porque a maior parte das linhas férreas foram destruídas durante a guerra civil, mas intacta, numa praça que dantes dava pelo nome de Mac-Mahon.Julgo que lhe devo, não tanto o fascínio por comboios, mas certamente pelas suas estações. Numa sequência de memórias várias que vão do Breve Encontro até ao hall da Central Station de Nova Iorque, que me atrai como um íman sempre que não estou muito longe. E, last but not the least, rendi-me recentemente à sofisticadíssima estação de Kyoto e até por lá dormi – sim, porque ela inclui um hotel, nem sonho em que andar, no meio de complicadíssimas estruturas de vidro e de aço e de vários quilómetros de escadas rolantes.E aqui me confesso, sem qualquer espécie de vergonha: até em Santa Apolónia me sinto bem ...(*) Soube-o através do Pedro Correia.P.S. - Mais fotos, texto da Newsweek em português e história do edifício.(Contributo de Jorge Conceição)Já agora, fica o Hino de Moçambique


Portuguesa de segunda à nascença, laurentina com muita honra, senti como minha a classificação que a Newsweek deu à estação de caminhos-de-ferro de Maputo: considerou-a como a 7ª mais bonita do mundo (*).Desenhada por Eiffel em 1910, é certamente a mais bela e imponente recordação da minha infância. De lá parti várias vezes, a caminho de Joanesburgo que era então a Manhattan possível, a única que nos era relativamente próxima. Revi-a há meia dúzia de anos, com a mesma emoção com que a olhava aos nove. Deserta agora, porque a maior parte das linhas férreas foram destruídas durante a guerra civil, mas intacta, numa praça que dantes dava pelo nome de Mac-Mahon.Julgo que lhe devo, não tanto o fascínio por comboios, mas certamente pelas suas estações. Numa sequência de memórias várias que vão do Breve Encontro até ao hall da Central Station de Nova Iorque, que me atrai como um íman sempre que não estou muito longe. E, last but not the least, rendi-me recentemente à sofisticadíssima estação de Kyoto e até por lá dormi – sim, porque ela inclui um hotel, nem sonho em que andar, no meio de complicadíssimas estruturas de vidro e de aço e de vários quilómetros de escadas rolantes.E aqui me confesso, sem qualquer espécie de vergonha: até em Santa Apolónia me sinto bem ...(*) Soube-o através do Pedro Correia.P.S. - Mais fotos, texto da Newsweek em português e história do edifício.(Contributo de Jorge Conceição)Já agora, fica o Hino de Moçambique

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