Entre as brumas da memória: Quando os sinos também tocam

03-08-2010
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Para nós europeus, especialmente sensíveis a separações entre igrejas e estados, é sempre um pouco estranho ver, nos Estados Unidos, o que para nós seria invocar o nome de Deus em vão – ou, pelo menos, indevidamente.É o que está uma vez mais a acontecer, durante a tomada de posse do novo presidente, mas com a característica especial de ter sido cuidadosamente composto um leque variado de protagonistas.Um pastor evangélico conservador, forte opositor do casamento de homossexuais, falará um pouco antes de Obama fazer o juramento. Para o concerto inaugural de Domingo, foi escolhido um bispo da Igreja Episcopal, ex-alcoólico e gay assumido. A bênção final da cerimónia de hoje será dada por um metodista negro que estava com Luther King e o seu I have a dream, em 1963. Amanhã será uma mulher, da Igreja dos Discípulos de Deus, que falará no encerramento das cerimónias presidenciais.Mais uma marca da unidade e da tolerância que Obama quer demonstrar. Mesmo quando nem tudo são parecenças dos dois lados do Atlântico, talvez com grande pena de alguns, tanto de um lado como do outro.(Fonte)


Para nós europeus, especialmente sensíveis a separações entre igrejas e estados, é sempre um pouco estranho ver, nos Estados Unidos, o que para nós seria invocar o nome de Deus em vão – ou, pelo menos, indevidamente.É o que está uma vez mais a acontecer, durante a tomada de posse do novo presidente, mas com a característica especial de ter sido cuidadosamente composto um leque variado de protagonistas.Um pastor evangélico conservador, forte opositor do casamento de homossexuais, falará um pouco antes de Obama fazer o juramento. Para o concerto inaugural de Domingo, foi escolhido um bispo da Igreja Episcopal, ex-alcoólico e gay assumido. A bênção final da cerimónia de hoje será dada por um metodista negro que estava com Luther King e o seu I have a dream, em 1963. Amanhã será uma mulher, da Igreja dos Discípulos de Deus, que falará no encerramento das cerimónias presidenciais.Mais uma marca da unidade e da tolerância que Obama quer demonstrar. Mesmo quando nem tudo são parecenças dos dois lados do Atlântico, talvez com grande pena de alguns, tanto de um lado como do outro.(Fonte)

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