Entre as brumas da memória: O realismo segundo Woody Allen

03-08-2010
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«A vida é muito dura, muito agreste, brutal, curta de mais, feia e má, e, no fim, não há esperança que nos salve. A isto eu chamo realismo. (…) Sinto mesmo que a nossa maior obrigação na vida é aceitar o facto de que a vida não quer dizer nada, é vazia, que somos o resultado de um acaso tendo por fundo um universo que também não tem significado nenhum. Universo esse que, claro, também vai acabar como tudo o resto. (…)É preciso olhar esta realidade nos olhos e, apesar delas, encontrar o nosso caminho. É por isso que não me vejo como pessimista ou cínico. Quem me acha pessimista é que vive debaixo de uma enorme ilusão. Essas pessoas, não percebo. Venderam-se a si mesmas uma verdade sobre o significado final da existência quando toda a gente sabe que, lá para o fim, não há boas novidades para ninguém. Lá para o fim é tudo muito decepcionante.»Woody Allen, em entrevista ao Expresso, revista Única, 5/9/2009, pp. 24-25


«A vida é muito dura, muito agreste, brutal, curta de mais, feia e má, e, no fim, não há esperança que nos salve. A isto eu chamo realismo. (…) Sinto mesmo que a nossa maior obrigação na vida é aceitar o facto de que a vida não quer dizer nada, é vazia, que somos o resultado de um acaso tendo por fundo um universo que também não tem significado nenhum. Universo esse que, claro, também vai acabar como tudo o resto. (…)É preciso olhar esta realidade nos olhos e, apesar delas, encontrar o nosso caminho. É por isso que não me vejo como pessimista ou cínico. Quem me acha pessimista é que vive debaixo de uma enorme ilusão. Essas pessoas, não percebo. Venderam-se a si mesmas uma verdade sobre o significado final da existência quando toda a gente sabe que, lá para o fim, não há boas novidades para ninguém. Lá para o fim é tudo muito decepcionante.»Woody Allen, em entrevista ao Expresso, revista Única, 5/9/2009, pp. 24-25

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