Entre as brumas da memória: Última hora

03-08-2010
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Mail acabado de receber:«É o Natal, porra. As comprinhas para milhares de crianças, cujos nomes já nem sei. Não os distingo. Digo: «Vai perguntar à tua Mãe se podes receber o presente que tenho para ti». A criancinha, ansiosa, corre a puxar a saia de uma das minhas primas, «Ah, é filha de Fulana...», digo eu aos meus botões, enquanto o olhinho vagueia pelos embrulhos à procura do conjunto marcado com o nome de Fulana, entre os molhos das várias primas. A brincar, a brincar, é já amanhã. E ainda me faltam dois ou três molhinhos. As gajas (alguns são gajos) reproduzem-se mais depressa do que os coelhos do Zarco.»


Mail acabado de receber:«É o Natal, porra. As comprinhas para milhares de crianças, cujos nomes já nem sei. Não os distingo. Digo: «Vai perguntar à tua Mãe se podes receber o presente que tenho para ti». A criancinha, ansiosa, corre a puxar a saia de uma das minhas primas, «Ah, é filha de Fulana...», digo eu aos meus botões, enquanto o olhinho vagueia pelos embrulhos à procura do conjunto marcado com o nome de Fulana, entre os molhos das várias primas. A brincar, a brincar, é já amanhã. E ainda me faltam dois ou três molhinhos. As gajas (alguns são gajos) reproduzem-se mais depressa do que os coelhos do Zarco.»

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