«A realização de 30 eleições nos últimos 30 anos mostram o estado da democracia no Irão. A impossibilidade de dissolver a Assembleia, as questões dos deputados - eleitos por voto directo do povo - dirigidas ao presidente da República e mais uma centena de razões provam a profundidade da nossa democracia. O ano passado, nalguns países, a participação nas eleições para o Parlamento Europeu foi de 25%. No Irão, no mesmo ano, 85% da população participou nas presidenciais.»Manouchechr Mottaki, chefe da diplomacia iraniana, em entrevista ao «i» depois da sua recente estadia em Lisboa.
Talvez tivesse valido a pena recordar a este senhor que elevada participação em eleições não é, necessariamente, sintoma de democracia. Bem pelo contrário: na Coreia do Norte, 99,98% da população foi às urnas nas eleições parlamentares de 2009 e, em Cuba, os actos eleitorais para deputados contaram sempre, desde 1976, com mais de 96% de presenças.
(Junho de 2010)
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«A realização de 30 eleições nos últimos 30 anos mostram o estado da democracia no Irão. A impossibilidade de dissolver a Assembleia, as questões dos deputados - eleitos por voto directo do povo - dirigidas ao presidente da República e mais uma centena de razões provam a profundidade da nossa democracia. O ano passado, nalguns países, a participação nas eleições para o Parlamento Europeu foi de 25%. No Irão, no mesmo ano, 85% da população participou nas presidenciais.»Manouchechr Mottaki, chefe da diplomacia iraniana, em entrevista ao «i» depois da sua recente estadia em Lisboa.
Talvez tivesse valido a pena recordar a este senhor que elevada participação em eleições não é, necessariamente, sintoma de democracia. Bem pelo contrário: na Coreia do Norte, 99,98% da população foi às urnas nas eleições parlamentares de 2009 e, em Cuba, os actos eleitorais para deputados contaram sempre, desde 1976, com mais de 96% de presenças.
(Junho de 2010)
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