BE pede "discussão muto rigorosa" sobre despesa pública

10-03-2011
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“O que estes números demonstram é um aumento do endividamento bastante acentuado”, afirmou o deputado do BE José Gusmão a propósito dos dados sobre a execução orçamental revelados ao final da tarde pelo Governo.

O Governo anunciou hoje que a despesa do Estado cresceu 2,7 por cento entre janeiro e agosto de 2010, comparado com igual período de 2009, mas continua a “registar uma desaceleração consistente” desde Junho.

Segundo a síntese de execução orçamental de agosto, os dados disponibilizados indicam que a desaceleração da despesa efetiva do Estado se cifrou em menos 1,6 pontos percentuais relativamente a junho, quando se situava nos 4,3 por cento.

Num comentário a estes números, o deputado do BE defendeu uma “discussão muito rigorosa” sobre a despesa pública durante o debate do Orçamento do Estado para 2011.

“No debate para o OE para 2011 será necessário ter uma discussão muito rigorosa sobre algumas áreas da despesa pública e tentar perceber quais as áreas que são estratégicas e quais aquelas em que se pode fazer poupanças”, sublinhou.

Por outro lado, acrescentou, a definição das áreas que em que se pode poupar é também importante para o Estado se poder centrar naquilo que são “as suas responsabilidades fundamentais do ponto de vista da dinamização da economia e do apoio social a quem precisa”.

José Gusmão adiantou também que quando se iniciar a discussão do Orçamento de Estado para 2011 o BE irá apresentar um conjunto de propostas do ponto de vista da despesa e da receita para conseguir “uma política que leve ao crescimento e à criação de emprego”.

“Queremos discutir a despesa com rigor para que não venham a vingar propostas como aquelas que já estão a ser avançadas, como a retirada do 14º mês aos trabalhadores”, sustentou ainda.

“O que estes números demonstram é um aumento do endividamento bastante acentuado”, afirmou o deputado do BE José Gusmão a propósito dos dados sobre a execução orçamental revelados ao final da tarde pelo Governo.

O Governo anunciou hoje que a despesa do Estado cresceu 2,7 por cento entre janeiro e agosto de 2010, comparado com igual período de 2009, mas continua a “registar uma desaceleração consistente” desde Junho.

Segundo a síntese de execução orçamental de agosto, os dados disponibilizados indicam que a desaceleração da despesa efetiva do Estado se cifrou em menos 1,6 pontos percentuais relativamente a junho, quando se situava nos 4,3 por cento.

Num comentário a estes números, o deputado do BE defendeu uma “discussão muito rigorosa” sobre a despesa pública durante o debate do Orçamento do Estado para 2011.

“No debate para o OE para 2011 será necessário ter uma discussão muito rigorosa sobre algumas áreas da despesa pública e tentar perceber quais as áreas que são estratégicas e quais aquelas em que se pode fazer poupanças”, sublinhou.

Por outro lado, acrescentou, a definição das áreas que em que se pode poupar é também importante para o Estado se poder centrar naquilo que são “as suas responsabilidades fundamentais do ponto de vista da dinamização da economia e do apoio social a quem precisa”.

José Gusmão adiantou também que quando se iniciar a discussão do Orçamento de Estado para 2011 o BE irá apresentar um conjunto de propostas do ponto de vista da despesa e da receita para conseguir “uma política que leve ao crescimento e à criação de emprego”.

“Queremos discutir a despesa com rigor para que não venham a vingar propostas como aquelas que já estão a ser avançadas, como a retirada do 14º mês aos trabalhadores”, sustentou ainda.

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