“Esta notícia vem mostrar como as Parcerias Público-Privadas são realmente um esqueleto no armário”, afirmou o deputado do BE José Gusmão, em declarações à Lusa.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje em alta o défice de 2010 para 9,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), resultado do impacto de três contratos de parcerias públicas privadas (PPP).
No final de Março, o défice orçamental de 2010 havia sido actualizado para 8,6 por cento.
Num comentário a este anúncio, José Gusmão renovou as críticas às parcerias público-privadas que têm sido contratadas, considerando que se trata de uma forma do Governo “facultar negócios milionários a alguns grupos”, apontando como exemplo a Mota-Engil.
“Existem já parcerias público-privadas contratualizadas até 2050”, lembrou.
O deputado do BE deixou ainda críticas à justificação dada pelo secretário de Estado do Orçamento para a revisão do valor do défice, ao considerar que “são alterações que visam tornar as contas completamente transparentes”.
“Não compreendemos como é que ao fim de seis anos se introduz transparência. As contas não deviam ser transparentes desde o início?”, questionou.
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“Esta notícia vem mostrar como as Parcerias Público-Privadas são realmente um esqueleto no armário”, afirmou o deputado do BE José Gusmão, em declarações à Lusa.
O Instituto Nacional de Estatística (INE) reviu hoje em alta o défice de 2010 para 9,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB), resultado do impacto de três contratos de parcerias públicas privadas (PPP).
No final de Março, o défice orçamental de 2010 havia sido actualizado para 8,6 por cento.
Num comentário a este anúncio, José Gusmão renovou as críticas às parcerias público-privadas que têm sido contratadas, considerando que se trata de uma forma do Governo “facultar negócios milionários a alguns grupos”, apontando como exemplo a Mota-Engil.
“Existem já parcerias público-privadas contratualizadas até 2050”, lembrou.
O deputado do BE deixou ainda críticas à justificação dada pelo secretário de Estado do Orçamento para a revisão do valor do défice, ao considerar que “são alterações que visam tornar as contas completamente transparentes”.
“Não compreendemos como é que ao fim de seis anos se introduz transparência. As contas não deviam ser transparentes desde o início?”, questionou.