Bloco de Esquerda acusa Governo de "irrealismo"

17-10-2010
marcar artigo

O Orçamento do Estado (OE) “falha no combate à fraude e evasão fiscal”e não prevê nenhuma medida concreta para o crescimento e a criação de emprego em 2011, acusou José Gusmão esta tarde em conferência de imprensa, na sede do BE.

O BE diz que são as famílias e quem trabalha que suportarão este Orçamento e que a banca é a única que está garantida, continuando a sua prosperidade. Este OE “acrescenta recessão à recessão” e “a crise sai mais cara a quem tem menos”, acrescentam os bloquistas.

Defendem ainda que o ataque ao poder de compra e à qualidade de vida dos portugueses, com o aumento do IRS, do IVA, dos cortes nas prestações sociais e nos salários da Função Pública, assim como o congelamento das reformas e a revisão nos subsídios de desemprego, irão “atirar o país para a recessão e milhares de trabalhadores para o desemprego”. Quanto ao desemprego, o Bloco afirma, aliás, que os números que o Governo avança para 2011 não são realistas e que “podemos ser confrontados com mais medidas de austeridade por parte deste Governo”.

No que respeita às deduções fiscais na saúde, o Bloco quer distinção entre a oferta pública e privada, acusando o Executivo de colocar tudo no mesmo saco e de “não distinguir uma ida ao dentista de um parto no sector privado”. O bloco defende, por isso, uma política que compense os utentes que não têm oferta no serviço público, porque “cortes cegos não são justos nas deduções fiscais”, diz Gusmão.

José Gusmão disse ainda que “o mundo de José Sócrates muda de 15 em 15 dias”. O OE, que agora prevê um crescimento de 0,2 por cento, entra em contradição com a afirmação de José Sócrates no Parlamento há 15 dias que previa um crescimento para 2011 de 0,5 por cento. O Bloco conclui que com este OE “a montanha pariu um rato” e acusa o Governo de pedir mais sacrifícios às famílias e proteger o sector bancário.

Segunda e terça-feira realizam-se as jornadas parlamentares do partido, onde serão trabalhadas propostas alternativas ao Orçamento do Executivo, nomeadamente no que respeita à justiça fiscal e à política de investimento. O Bloco quer aumentos das reformas até 1000 euros em 2,5 por cento e em 1,5 por cento para quem recebe entre 1000 e 1500 euros. Os bloquistas, apesar do cenário macroeconómico, defendem que “este valor é comportável”.

O Orçamento do Estado (OE) “falha no combate à fraude e evasão fiscal”e não prevê nenhuma medida concreta para o crescimento e a criação de emprego em 2011, acusou José Gusmão esta tarde em conferência de imprensa, na sede do BE.

O BE diz que são as famílias e quem trabalha que suportarão este Orçamento e que a banca é a única que está garantida, continuando a sua prosperidade. Este OE “acrescenta recessão à recessão” e “a crise sai mais cara a quem tem menos”, acrescentam os bloquistas.

Defendem ainda que o ataque ao poder de compra e à qualidade de vida dos portugueses, com o aumento do IRS, do IVA, dos cortes nas prestações sociais e nos salários da Função Pública, assim como o congelamento das reformas e a revisão nos subsídios de desemprego, irão “atirar o país para a recessão e milhares de trabalhadores para o desemprego”. Quanto ao desemprego, o Bloco afirma, aliás, que os números que o Governo avança para 2011 não são realistas e que “podemos ser confrontados com mais medidas de austeridade por parte deste Governo”.

No que respeita às deduções fiscais na saúde, o Bloco quer distinção entre a oferta pública e privada, acusando o Executivo de colocar tudo no mesmo saco e de “não distinguir uma ida ao dentista de um parto no sector privado”. O bloco defende, por isso, uma política que compense os utentes que não têm oferta no serviço público, porque “cortes cegos não são justos nas deduções fiscais”, diz Gusmão.

José Gusmão disse ainda que “o mundo de José Sócrates muda de 15 em 15 dias”. O OE, que agora prevê um crescimento de 0,2 por cento, entra em contradição com a afirmação de José Sócrates no Parlamento há 15 dias que previa um crescimento para 2011 de 0,5 por cento. O Bloco conclui que com este OE “a montanha pariu um rato” e acusa o Governo de pedir mais sacrifícios às famílias e proteger o sector bancário.

Segunda e terça-feira realizam-se as jornadas parlamentares do partido, onde serão trabalhadas propostas alternativas ao Orçamento do Executivo, nomeadamente no que respeita à justiça fiscal e à política de investimento. O Bloco quer aumentos das reformas até 1000 euros em 2,5 por cento e em 1,5 por cento para quem recebe entre 1000 e 1500 euros. Os bloquistas, apesar do cenário macroeconómico, defendem que “este valor é comportável”.

marcar artigo