Bloco falha eleição de José Gusmão em Santarém

06-06-2011
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Com uma subida de 10,75 por cento em relação às legislativas de 2009, o PSD conseguiu hoje eleger cinco deputados pelo distrito de Santarém, um resultado que o presidente da distrital social-democrata disse à Lusa ter «superado as expectativas».

Vasco Cunha disse que a confiança num bom resultado foi crescendo ao longo da campanha eleitoral, tendo sido notória a passagem de uma «certa indiferença e pouco empenhamento das pessoas» na pré-campanha para «uma boa receptividade e bom acolhimento» na última semana.

O grande derrotado no distrito foi o Bloco de Esquerda, com uma queda de 6,12 por cento (de 11,91 por cento, terceira força mais votada em 2009, para 5,79 por cento) e a perda do seu deputado.

José Gusmão disse à Lusa que a «derrota» obriga a uma «reflexão» e a «olhar para o sinal que os eleitores quiseram dar e perceber porque não renovaram a confiança» no partido.

Reconhecendo que foi também o seu trabalho enquanto deputado que foi avaliado, José Gusmão afirmou que esteve perto do distrito e se esforçou por prestar contas do seu trabalho, tendo cabido aos eleitores fazer as suas escolhas, que merecerão agora ser analisadas.

Outro derrotado desta noite, o PS passou dos 33,7 por cento em 2009 para os 25,85 por cento (uma queda de 7,85 por cento), perdendo um dos quatro deputados então eleitos.

António Serrano confessou à Lusa alguma «desilusão», porque trabalhou «intensamente» para «o objectivo dos quatro deputados».

Segundo disse, «o povo fez a sua opção», pelo que cumprimenta os vencedores quer a nível distrital quer a nível nacional, comprometendo-se a trabalhar enquanto deputado para «defender o Ribatejo e ajudar o país no que for necessário» em termos dos entendimentos que são precisos nesta fase difícil.

Filipe Lobo d’Ávila não escondeu o seu contentamento pelo facto de o CDS/PP ter ultrapassado a fasquia dos 12 por cento no distrito (12,3 por cento, mais 1,08 por cento do que em 2009).

«Foi o segundo melhor resultado de sempre do partido no distrito», disse, realçando o facto de o CDS/PP ter vindo a subir «de forma uniforme» em todos os concelhos.

A este resultado atribuiu o efeito nacional, mas também algum reconhecimento do «trabalho feito e da proximidade ao distrito».

Sem grande variação em relação a 2009, a CDU manteve o deputado António Filipe (eleito com 9,02 por cento dos votos contra 9,26 por cento nas últimas legislativas).

«Gostaríamos de aumentar a votação, mas, analisando concelho a concelho, verifica-se a inversão de uma tendência de descida», disse à Lusa Otávio Augusto, da direcção regional do PCP.

Com 37,72 por cento dos votos, o PSD elegeu cinco deputados – Miguel Relvas, Vasco Cunha, Carina Oliveira, Duarte Marques e Nuno Serra -, o PS, com 25,85 por cento, conquistou três mandatos – António Serrano, Idália Serrão e João Galamba -, o CDS/PP, com 12,3 por cento, elegeu Filipe Lobo d’Ávila, e a CDU (9,02 por cento) António Filipe.

Lusa/SOL

Com uma subida de 10,75 por cento em relação às legislativas de 2009, o PSD conseguiu hoje eleger cinco deputados pelo distrito de Santarém, um resultado que o presidente da distrital social-democrata disse à Lusa ter «superado as expectativas».

Vasco Cunha disse que a confiança num bom resultado foi crescendo ao longo da campanha eleitoral, tendo sido notória a passagem de uma «certa indiferença e pouco empenhamento das pessoas» na pré-campanha para «uma boa receptividade e bom acolhimento» na última semana.

O grande derrotado no distrito foi o Bloco de Esquerda, com uma queda de 6,12 por cento (de 11,91 por cento, terceira força mais votada em 2009, para 5,79 por cento) e a perda do seu deputado.

José Gusmão disse à Lusa que a «derrota» obriga a uma «reflexão» e a «olhar para o sinal que os eleitores quiseram dar e perceber porque não renovaram a confiança» no partido.

Reconhecendo que foi também o seu trabalho enquanto deputado que foi avaliado, José Gusmão afirmou que esteve perto do distrito e se esforçou por prestar contas do seu trabalho, tendo cabido aos eleitores fazer as suas escolhas, que merecerão agora ser analisadas.

Outro derrotado desta noite, o PS passou dos 33,7 por cento em 2009 para os 25,85 por cento (uma queda de 7,85 por cento), perdendo um dos quatro deputados então eleitos.

António Serrano confessou à Lusa alguma «desilusão», porque trabalhou «intensamente» para «o objectivo dos quatro deputados».

Segundo disse, «o povo fez a sua opção», pelo que cumprimenta os vencedores quer a nível distrital quer a nível nacional, comprometendo-se a trabalhar enquanto deputado para «defender o Ribatejo e ajudar o país no que for necessário» em termos dos entendimentos que são precisos nesta fase difícil.

Filipe Lobo d’Ávila não escondeu o seu contentamento pelo facto de o CDS/PP ter ultrapassado a fasquia dos 12 por cento no distrito (12,3 por cento, mais 1,08 por cento do que em 2009).

«Foi o segundo melhor resultado de sempre do partido no distrito», disse, realçando o facto de o CDS/PP ter vindo a subir «de forma uniforme» em todos os concelhos.

A este resultado atribuiu o efeito nacional, mas também algum reconhecimento do «trabalho feito e da proximidade ao distrito».

Sem grande variação em relação a 2009, a CDU manteve o deputado António Filipe (eleito com 9,02 por cento dos votos contra 9,26 por cento nas últimas legislativas).

«Gostaríamos de aumentar a votação, mas, analisando concelho a concelho, verifica-se a inversão de uma tendência de descida», disse à Lusa Otávio Augusto, da direcção regional do PCP.

Com 37,72 por cento dos votos, o PSD elegeu cinco deputados – Miguel Relvas, Vasco Cunha, Carina Oliveira, Duarte Marques e Nuno Serra -, o PS, com 25,85 por cento, conquistou três mandatos – António Serrano, Idália Serrão e João Galamba -, o CDS/PP, com 12,3 por cento, elegeu Filipe Lobo d’Ávila, e a CDU (9,02 por cento) António Filipe.

Lusa/SOL

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