“Revolução, revolução”, gritam os que recusam abandonar a praça. “O que queremos é um conselho civil. O povo pede que o marechal de campo seja derrubado”, pode ler-se numa das faixas.
O marechal é Mohamed Hussein Tantawi, chefe do conselho militar que hoje governa o Egipto e ministro da Defesa, o mesmo cargo que teve durante duas décadas quando Mubarak estava na presidência.
Foi na sexta-feira que a Praça Tahir voltou a encher-se de gente com reivindicações. Centenas de milhares participaram no que foi a maior manifestação desde a queda do Presidente. Alguns acusam os militares de conspirar com sobreviventes da rede de poder de Mubarak, impedindo que alguns responsáveis importantes sejam julgados por corrupção e outros crimes cometidos contra a população.
Segundo fontes médicas ouvidas pelas agências internacionais de notícias, 13 homens foram feridos por disparos logo na terça-feira e dois acabaram por morrer dos ferimentos. Soldados e polícias usaram bastões e tasers para tentarem dispersar a multidão.
Entretanto, o Exército ordenou que a Tahrir seja esvaziada. E há uma dezena de blindados cheios de militares nas imediações.
Os militares têm gozado de largo apoio entre a população, depois de terem recusado disparar contra os manifestantes em defesa de Mubarak. O Exército já fez o referendo constitucional que prometera; o próximo passo é a realização de eleições parlamentares, previstas para Setembro.
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“Revolução, revolução”, gritam os que recusam abandonar a praça. “O que queremos é um conselho civil. O povo pede que o marechal de campo seja derrubado”, pode ler-se numa das faixas.
O marechal é Mohamed Hussein Tantawi, chefe do conselho militar que hoje governa o Egipto e ministro da Defesa, o mesmo cargo que teve durante duas décadas quando Mubarak estava na presidência.
Foi na sexta-feira que a Praça Tahir voltou a encher-se de gente com reivindicações. Centenas de milhares participaram no que foi a maior manifestação desde a queda do Presidente. Alguns acusam os militares de conspirar com sobreviventes da rede de poder de Mubarak, impedindo que alguns responsáveis importantes sejam julgados por corrupção e outros crimes cometidos contra a população.
Segundo fontes médicas ouvidas pelas agências internacionais de notícias, 13 homens foram feridos por disparos logo na terça-feira e dois acabaram por morrer dos ferimentos. Soldados e polícias usaram bastões e tasers para tentarem dispersar a multidão.
Entretanto, o Exército ordenou que a Tahrir seja esvaziada. E há uma dezena de blindados cheios de militares nas imediações.
Os militares têm gozado de largo apoio entre a população, depois de terem recusado disparar contra os manifestantes em defesa de Mubarak. O Exército já fez o referendo constitucional que prometera; o próximo passo é a realização de eleições parlamentares, previstas para Setembro.