Morreu o realizador de cinema Sidney Lumet

10-04-2011
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Nascido em Filadélfia, em 1924, Lumet estreou-se como realizador com o filme "Doze Homens em Fúria" (1957). Outros filmes emblemáticos como "Longa Viagem para a Noite" (1962), "O Agiota" (1965), "Serpico" (1973), "Um Dia de Cão" (1975) e "Escândalo na TV" (1976) levam a sua assinatura.

As suas obras, mais de 40, tiveram mais de 40 nomeações para o Óscar. "Escândalo na TV", apenas, teve 10 nomeações e levou quatro estatuetas. Apesar disso, o realizador, em si, nunca recebeu o galardão máximo do cinema por uma obra em particular, mas foi contemplado com um Óscar honorário, em 2005.

O “New York Times” descreve Lumet como “um realizador que preferia as ruas de Nova Iorque a Hollywood e cujas histórias de consciência se tornaram clássicos do cinema americano moderno”.

No seu primeiro filme, “Doze Homens em Fúria", filmou a sala onde estavam fechados os membros do júri de um julgamento e onde a pressão crescia à medida que um corajoso jurado (Henry Fonda) convencia os restantes a considerar o réu, acusado de assassínio, inocente. A juíza Sonia M. Sotomayor, nomeada por Barack Obama para o Supremo Tribunal, diz que o filme teve uma influência significativa na sua escolha de carreira, lembra o “Times”.

Trabalhou as questões sociais e temas como o preconceito, a corrupção e traição, mas os seus filmes também celebraram actos individuais de coragem.

Em 1976, aventurou-se na sátira com “Escândalo na TV”, filme sobre um apresentador de televisão que critica as hipocrisias da sociedade americana no ar.

Em 2008, lançou "Antes que o Diabo Saiba que Morreste", com Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke e Albert Finney. Contando em cronologia fragmentada os motivos e consequências de um assalto que acaba mal a uma pequena ourivesaria suburbana, o que parece um policial revela-se uma tragédia familiar .

“Apesar do objectivo de todos os filmes ser entreter, o tipo de filme em que eu acredito vai um passo mais além. Compele o espectador a analisar uma faceta ou outra da sua própria consciência. Estimula os pensamentos”, escreveu Lumet.

Nascido em Filadélfia, em 1924, Lumet estreou-se como realizador com o filme "Doze Homens em Fúria" (1957). Outros filmes emblemáticos como "Longa Viagem para a Noite" (1962), "O Agiota" (1965), "Serpico" (1973), "Um Dia de Cão" (1975) e "Escândalo na TV" (1976) levam a sua assinatura.

As suas obras, mais de 40, tiveram mais de 40 nomeações para o Óscar. "Escândalo na TV", apenas, teve 10 nomeações e levou quatro estatuetas. Apesar disso, o realizador, em si, nunca recebeu o galardão máximo do cinema por uma obra em particular, mas foi contemplado com um Óscar honorário, em 2005.

O “New York Times” descreve Lumet como “um realizador que preferia as ruas de Nova Iorque a Hollywood e cujas histórias de consciência se tornaram clássicos do cinema americano moderno”.

No seu primeiro filme, “Doze Homens em Fúria", filmou a sala onde estavam fechados os membros do júri de um julgamento e onde a pressão crescia à medida que um corajoso jurado (Henry Fonda) convencia os restantes a considerar o réu, acusado de assassínio, inocente. A juíza Sonia M. Sotomayor, nomeada por Barack Obama para o Supremo Tribunal, diz que o filme teve uma influência significativa na sua escolha de carreira, lembra o “Times”.

Trabalhou as questões sociais e temas como o preconceito, a corrupção e traição, mas os seus filmes também celebraram actos individuais de coragem.

Em 1976, aventurou-se na sátira com “Escândalo na TV”, filme sobre um apresentador de televisão que critica as hipocrisias da sociedade americana no ar.

Em 2008, lançou "Antes que o Diabo Saiba que Morreste", com Philip Seymour Hoffman, Ethan Hawke e Albert Finney. Contando em cronologia fragmentada os motivos e consequências de um assalto que acaba mal a uma pequena ourivesaria suburbana, o que parece um policial revela-se uma tragédia familiar .

“Apesar do objectivo de todos os filmes ser entreter, o tipo de filme em que eu acredito vai um passo mais além. Compele o espectador a analisar uma faceta ou outra da sua própria consciência. Estimula os pensamentos”, escreveu Lumet.

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