S&P corta rating dos bancos portugueses

10-04-2011
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Ontem, outra agência, a Fitch, também cortou o rating da Caixa Geral de Depósitos e avisou que poderá baixar em breve as notações de outros bancos nacionais.

Em comunicado, a S&P refere que decidiu baixar de BBB para BBB- as notações do BPI, do Santader Totta, da CGD e do BES, deixando assim os ratings destes bancos a apenas um nível de serem considerados junk (lixo), ou seja, sem estatuto de investimento.

O nível do BCP, que era já BBB-, manteve-se inalterado, embora continua sob processo de revisão, com implicações negativas, o que indica que poderá baixar em breve.

A S&P considera que a instituição liderada por Santos Ferreira pode não conseguir "implementar um plano para fortalecer o seu perfil financeiro", que é "mais fraco do que o dos concorrentes (nomeadamente em termos de financiamento, qualidade dos activos, exposição ao risco e capitalização)". O BCP anunciou esta semana um aumento de capital, o que poderá ter contribuído para a S&P não baixar o rating do banco para junk.

A agência mantém também um outlook negativo sobre os outros quatro bancos portugueses, o que significa que poderá vir a reduzir novamente os ratings no curto prazo. De acordo com a S&P, se Portugal voltar a ver o seu rating cortado, é muito provável que os bancos também passem a ter uma nota de “lixo”, abaixo do nível de investimento.

A decisão de rever em baixa as notações da banca nacional surge na sequência do corte ao rating da República, na passada terça-feira. Regra geral, as agências nunca dão aos bancos ou às empresas públicas um rating superior ao do país, pelo que qualquer redução na nota da República tem efeito quase imediato nas notas dessas entidades.

Recorde-se que, na segunda-feira, a S&P tinha já revisto em baixa os ratings dos principais bancos portugueses, na sequência do corte do rating da República, na semana passada. Só que, logo na terça-feira, a agência voltou a anunciar um novo corte na nota de Portugal, que volta agora a ter impacto nos bancos.

A agência justifica o novo corte à banca com o “enfraquecimento da capacidade de financiamento do país” e o impacto que isso pode ter no sistema financeiro.

De acordo com a S&P, a possibilidade de novos cortes no rating da República e, consequentemente, dos bancos, desta vez para um nível de junk, está directamente relacionada com a possibilidade de a economia ter um desempenho pior do que o previsto e de o impasse político actual prejudicar a implementação do programa de ajustamento orçamental.

Notícia actualizada às 12h31

Ontem, outra agência, a Fitch, também cortou o rating da Caixa Geral de Depósitos e avisou que poderá baixar em breve as notações de outros bancos nacionais.

Em comunicado, a S&P refere que decidiu baixar de BBB para BBB- as notações do BPI, do Santader Totta, da CGD e do BES, deixando assim os ratings destes bancos a apenas um nível de serem considerados junk (lixo), ou seja, sem estatuto de investimento.

O nível do BCP, que era já BBB-, manteve-se inalterado, embora continua sob processo de revisão, com implicações negativas, o que indica que poderá baixar em breve.

A S&P considera que a instituição liderada por Santos Ferreira pode não conseguir "implementar um plano para fortalecer o seu perfil financeiro", que é "mais fraco do que o dos concorrentes (nomeadamente em termos de financiamento, qualidade dos activos, exposição ao risco e capitalização)". O BCP anunciou esta semana um aumento de capital, o que poderá ter contribuído para a S&P não baixar o rating do banco para junk.

A agência mantém também um outlook negativo sobre os outros quatro bancos portugueses, o que significa que poderá vir a reduzir novamente os ratings no curto prazo. De acordo com a S&P, se Portugal voltar a ver o seu rating cortado, é muito provável que os bancos também passem a ter uma nota de “lixo”, abaixo do nível de investimento.

A decisão de rever em baixa as notações da banca nacional surge na sequência do corte ao rating da República, na passada terça-feira. Regra geral, as agências nunca dão aos bancos ou às empresas públicas um rating superior ao do país, pelo que qualquer redução na nota da República tem efeito quase imediato nas notas dessas entidades.

Recorde-se que, na segunda-feira, a S&P tinha já revisto em baixa os ratings dos principais bancos portugueses, na sequência do corte do rating da República, na semana passada. Só que, logo na terça-feira, a agência voltou a anunciar um novo corte na nota de Portugal, que volta agora a ter impacto nos bancos.

A agência justifica o novo corte à banca com o “enfraquecimento da capacidade de financiamento do país” e o impacto que isso pode ter no sistema financeiro.

De acordo com a S&P, a possibilidade de novos cortes no rating da República e, consequentemente, dos bancos, desta vez para um nível de junk, está directamente relacionada com a possibilidade de a economia ter um desempenho pior do que o previsto e de o impasse político actual prejudicar a implementação do programa de ajustamento orçamental.

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