O Prazer da Politica: Chega de Populismo

21-01-2011
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Aqueles que, hoje em dia, mais se indignam com o despesismo no erário público, indignando-se com gastos que não passam de ninharias orçamentais e esquecendo-se sempre que muitas das ditas "regalias" hoje existentes foram criadas pelos mesmos e até, pasme-se servem aos próprios, como por exemplo:1. Reformas que se podiam acumular, como são os casos sobejamente sabidos de várias personalidades públicas como Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, entre outros. (Para o futuro já não é permitido Infelizmente e ao abrigo do preceito constitucional da não retroactividade das leis, essas pessoas continuam a poder usufruir das regalias e privilégios que criaram para si mesmos).2. Sub-Sistemas de Segurança Social criados em tudo o que era carreira na Administração Pública (caminha-se hoje para um sistema comum a todos, independentemente da sua profissão).3. Disparidade de anos de trabalho e descontos para a segurança social entre os sectores público e privado, que onera a minha geração e o Estado durante várias dezenas de anos.4. A contagem da carreira contributiva para efeitos de pensões de reforma. Como é que era possível que apenas se contassem os melhores 10 anos dos últimos 15 de carreira contributiva para efeitos de cálculo de pensão e não toda a carreira contributiva?????????? Gostava mesmo que estes arautos, como é caso o Prof. Medina Carreira, me explicassem isto, porque para mim e milhares de outros portugueses da minha geração não vai ser assim (e bem, diga-se)e vamos ter de pagar com os nossos impostos os privilégios dessa gente. Bem, como estes exemplos muitos outros poderia estar aqui a enumerar. Mas como dizia anteriormente como é que estas pessoas que se desfilam nos nossos televisores e nos jornais que lemos, têm o desplante de, ainda hoje, falaram com autoridade sobre o que quer que seja relativamente ao futuro do país e se arrogam legitimos representantes do sentir dos portugueses que no futuro vão ter de arcar com os seus disparates.A todos eles acrescentemos alguns personagens activas da política portuguesa, que ainda hoje se colocam do alto da burra a disparar contra a Governação do PS (que enfrenta um dos períodos mais conturbados do ponto de vista económico à escala mundial e europeia e a este propósito referi-se o profundo retrocesso na construção europeia, influenciada pelos liberalistas económicos que ditam as regras económicas e financeiras na Europa e no Mundo com a mesma autoridade com que nos afundaram numa crise apenas comparável à Grande Depressão do início do Séc. XX). Casos como:1. Manuela Ferreira Leite. "Autoridade" Financeira em Portugal e que enquanto Ministra da Educação foi um desastre perdendo uma geração em Portugal para as qualificações e enquanto Minstra das Finanças, mais recentemente, foi responsável pelo desastre denunciado hoje no Jornal SOl da transferência do fundo de pensões dos CTT para a Caixa Geral de Aposentações. 2. Paulo Portas que e de acordo com a "Visão" desta semana foi responsável por um contrato para a construção dos submarinos com a Ferrostal que tinha no seu clausulado um valor indemnizatório diário por cada dia que passasse até á adjudicação dos submarinos.Enfim...Todavia, esta panóplia de gente que diariamente acusa o Estado de gastador, de mau gestor, de usar o dinheiro dos contribuintes para desperdício, vêm logo a terreiro, eles próprios ou por interpostas pessoas, criticar quando o Estado decide cortar dinheiro que não beneficiando a comunidade, beneficia e de sobremaneira alguns, como é caso mais recente do financiamento que durante anos e anos o Estado dava ao Estabelecimentos de Ensino Privado. Estas pessoas não se coibem de dizer que o privado é que administra bem, o privado é que gere optimamente. Esquecendo-se sempre de dizer que gerem bem porque as suas receitas vêm directamente do orçamento do estado, como era o caso até aqui das Escolas Privadas. O Governo, e bem, decidiu acabar com a "mama" (desculpem a linguagem, mas é mesmo assim). Mas porque raio é o que o Estado há-de financiar oferta educativa, destinada a cumprir o preceito Constitucional de garantir a todos educação, havendo escolas públicas na região que o possam fazer. Financiam o privado que concorria com o público (por "clientes") e ainda por cima escolhe os que educa (ainda que o não pudesse fazer), ainda por cima mais caro. Inaceitável. A este propósito o Secretário de Estado da Educação escreve um artigo de opinião no jornal Público. A este propósito, e mais uma vez, veremos os do costume a exaltar o privado e a atacar o Estado por por um lado ser gastador e por outro acabar com privilégios que custaram/custam e podem vir a gastar os Milhões de € que o país não pode prescindir.Uma nota final: O TGV é tudo menos desperdício. Se há investimento (ou gasto, se quiserem) público que valha a pena é o Futuro. E o futuro do meu país de mim e de todos aqueles que têm a minha idade e mais novos é o facto de podermos estar ao nível do resto da Europa e para isso precisamos de uma infra-estrutura fundamental para o desenvolvimento que é o Comboio de Alta-Velocidade e perdoem-me a dureza, mas porque raio é que há-de ser gaj@s de 50's e mais anos a dizerem-me o que é que deve ser o futuro e onde é que o Estado vai gastar o dinheiro dos meus impostos daqui a 20 e 30 anos.


Aqueles que, hoje em dia, mais se indignam com o despesismo no erário público, indignando-se com gastos que não passam de ninharias orçamentais e esquecendo-se sempre que muitas das ditas "regalias" hoje existentes foram criadas pelos mesmos e até, pasme-se servem aos próprios, como por exemplo:1. Reformas que se podiam acumular, como são os casos sobejamente sabidos de várias personalidades públicas como Cavaco Silva, Manuela Ferreira Leite, entre outros. (Para o futuro já não é permitido Infelizmente e ao abrigo do preceito constitucional da não retroactividade das leis, essas pessoas continuam a poder usufruir das regalias e privilégios que criaram para si mesmos).2. Sub-Sistemas de Segurança Social criados em tudo o que era carreira na Administração Pública (caminha-se hoje para um sistema comum a todos, independentemente da sua profissão).3. Disparidade de anos de trabalho e descontos para a segurança social entre os sectores público e privado, que onera a minha geração e o Estado durante várias dezenas de anos.4. A contagem da carreira contributiva para efeitos de pensões de reforma. Como é que era possível que apenas se contassem os melhores 10 anos dos últimos 15 de carreira contributiva para efeitos de cálculo de pensão e não toda a carreira contributiva?????????? Gostava mesmo que estes arautos, como é caso o Prof. Medina Carreira, me explicassem isto, porque para mim e milhares de outros portugueses da minha geração não vai ser assim (e bem, diga-se)e vamos ter de pagar com os nossos impostos os privilégios dessa gente. Bem, como estes exemplos muitos outros poderia estar aqui a enumerar. Mas como dizia anteriormente como é que estas pessoas que se desfilam nos nossos televisores e nos jornais que lemos, têm o desplante de, ainda hoje, falaram com autoridade sobre o que quer que seja relativamente ao futuro do país e se arrogam legitimos representantes do sentir dos portugueses que no futuro vão ter de arcar com os seus disparates.A todos eles acrescentemos alguns personagens activas da política portuguesa, que ainda hoje se colocam do alto da burra a disparar contra a Governação do PS (que enfrenta um dos períodos mais conturbados do ponto de vista económico à escala mundial e europeia e a este propósito referi-se o profundo retrocesso na construção europeia, influenciada pelos liberalistas económicos que ditam as regras económicas e financeiras na Europa e no Mundo com a mesma autoridade com que nos afundaram numa crise apenas comparável à Grande Depressão do início do Séc. XX). Casos como:1. Manuela Ferreira Leite. "Autoridade" Financeira em Portugal e que enquanto Ministra da Educação foi um desastre perdendo uma geração em Portugal para as qualificações e enquanto Minstra das Finanças, mais recentemente, foi responsável pelo desastre denunciado hoje no Jornal SOl da transferência do fundo de pensões dos CTT para a Caixa Geral de Aposentações. 2. Paulo Portas que e de acordo com a "Visão" desta semana foi responsável por um contrato para a construção dos submarinos com a Ferrostal que tinha no seu clausulado um valor indemnizatório diário por cada dia que passasse até á adjudicação dos submarinos.Enfim...Todavia, esta panóplia de gente que diariamente acusa o Estado de gastador, de mau gestor, de usar o dinheiro dos contribuintes para desperdício, vêm logo a terreiro, eles próprios ou por interpostas pessoas, criticar quando o Estado decide cortar dinheiro que não beneficiando a comunidade, beneficia e de sobremaneira alguns, como é caso mais recente do financiamento que durante anos e anos o Estado dava ao Estabelecimentos de Ensino Privado. Estas pessoas não se coibem de dizer que o privado é que administra bem, o privado é que gere optimamente. Esquecendo-se sempre de dizer que gerem bem porque as suas receitas vêm directamente do orçamento do estado, como era o caso até aqui das Escolas Privadas. O Governo, e bem, decidiu acabar com a "mama" (desculpem a linguagem, mas é mesmo assim). Mas porque raio é o que o Estado há-de financiar oferta educativa, destinada a cumprir o preceito Constitucional de garantir a todos educação, havendo escolas públicas na região que o possam fazer. Financiam o privado que concorria com o público (por "clientes") e ainda por cima escolhe os que educa (ainda que o não pudesse fazer), ainda por cima mais caro. Inaceitável. A este propósito o Secretário de Estado da Educação escreve um artigo de opinião no jornal Público. A este propósito, e mais uma vez, veremos os do costume a exaltar o privado e a atacar o Estado por por um lado ser gastador e por outro acabar com privilégios que custaram/custam e podem vir a gastar os Milhões de € que o país não pode prescindir.Uma nota final: O TGV é tudo menos desperdício. Se há investimento (ou gasto, se quiserem) público que valha a pena é o Futuro. E o futuro do meu país de mim e de todos aqueles que têm a minha idade e mais novos é o facto de podermos estar ao nível do resto da Europa e para isso precisamos de uma infra-estrutura fundamental para o desenvolvimento que é o Comboio de Alta-Velocidade e perdoem-me a dureza, mas porque raio é que há-de ser gaj@s de 50's e mais anos a dizerem-me o que é que deve ser o futuro e onde é que o Estado vai gastar o dinheiro dos meus impostos daqui a 20 e 30 anos.

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