Bar Velho Online: Duelo entre Manuel Alegre e Ana Gomes: 1-0 para a Eurodeputada

20-05-2011
marcar artigo


Manuel Alegre, no alto do seu pedestal, decidiu entrar na onda da censura às candidaturas duplas para conquistar mais a simpatia dos portugueses que continuam a ver nele um iluminado e uma excepção entre muitos. Para o efeito, Alegre desceu à Terra e exortou Ana Gomes e Elisa Ferreira a optarem pelos cargos autárquicos ou pelo Parlamento Europeu.Ana Gomes, ao contrário de outros socialistas, mostrou que não é vassala do ansião da aldeia cor-de-rosa e respondeu-lhe (bem, refira-se) recordando que nas Presidenciais de 2006 Alegre era Deputado à Assembleia da República e candidatou-se à Presidência da República, verificando-se, também aqui, uma dupla candidatura. 1-0 para Gomes.O poeta deu uma resposta no mínimo anedótica, alegando que "a candidatura presidencial é um acto pessoal que pode ou não ser apoiada por um partido".Excelentíssima Ana Gomes, embora não esteja mandatado para o efeito, permita-me fazer o 2-0 a seu favor: sou contra as duplas candidaturas e subscrevo na íntegra o artigo publicado neste espaço sobre o tema. No entanto, a candidatura aos municípios, tal como a presidencial, constitui um acto pessoal que pode ou não ser apoiada por um partido (veja-se o caso das listas independentes nas autárquicas). Manuel Alegre só não foi apoiado pelo PS porque à última da hora lhe passaram a perna. O mesmo sucedeu com as candidaturas de Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, entre outros, com os respectivos partidos.A questionar-se a falta de moral de Ana Gomes na sua dupla candidatura, também se deverá questionar a mesma em Manuel Alegre. As situações são exactamente as mesmas, apenas mudam os cargos que estão em causa. Manuel Alegre acaba de sair derrotado de uma pequena guerrilha interna que o próprio iniciar.


Manuel Alegre, no alto do seu pedestal, decidiu entrar na onda da censura às candidaturas duplas para conquistar mais a simpatia dos portugueses que continuam a ver nele um iluminado e uma excepção entre muitos. Para o efeito, Alegre desceu à Terra e exortou Ana Gomes e Elisa Ferreira a optarem pelos cargos autárquicos ou pelo Parlamento Europeu.Ana Gomes, ao contrário de outros socialistas, mostrou que não é vassala do ansião da aldeia cor-de-rosa e respondeu-lhe (bem, refira-se) recordando que nas Presidenciais de 2006 Alegre era Deputado à Assembleia da República e candidatou-se à Presidência da República, verificando-se, também aqui, uma dupla candidatura. 1-0 para Gomes.O poeta deu uma resposta no mínimo anedótica, alegando que "a candidatura presidencial é um acto pessoal que pode ou não ser apoiada por um partido".Excelentíssima Ana Gomes, embora não esteja mandatado para o efeito, permita-me fazer o 2-0 a seu favor: sou contra as duplas candidaturas e subscrevo na íntegra o artigo publicado neste espaço sobre o tema. No entanto, a candidatura aos municípios, tal como a presidencial, constitui um acto pessoal que pode ou não ser apoiada por um partido (veja-se o caso das listas independentes nas autárquicas). Manuel Alegre só não foi apoiado pelo PS porque à última da hora lhe passaram a perna. O mesmo sucedeu com as candidaturas de Isaltino Morais, Valentim Loureiro, Fátima Felgueiras, entre outros, com os respectivos partidos.A questionar-se a falta de moral de Ana Gomes na sua dupla candidatura, também se deverá questionar a mesma em Manuel Alegre. As situações são exactamente as mesmas, apenas mudam os cargos que estão em causa. Manuel Alegre acaba de sair derrotado de uma pequena guerrilha interna que o próprio iniciar.

marcar artigo