Pacheco Pereira defende que PSD “nunca” devia ter votado a favor das medidas de austeridade

10-06-2010
marcar artigo

Na declaração de voto entregue hoje, Pacheco Pereira sustenta que “embora em muitos aspectos as medidas propostas neste diploma sejam contraditórias com propostas particulares do Programa” do PSD, “elas não contradizem a necessidade nele apontada de medidas de controlo de contas públicas e da dívida”. Pacheco Pereira lembra que o Programa do PSD e declarações feitas em campanha eleitoral “denunciavam o caminho para o abismo a que a política do governo de José Sócrates e do PS conduziam o país”. Mas sublinha como essencial “impedir a queda dos portugueses numa situação de falência nacional com elevados custos sociais e de Portugal numa situação de pedinte público à comunidade internacional”.

No final da declaração de voto, de uma página, Pacheco Pereira defende que “tudo isto poderia justificar uma abstenção que permitisse ao governo executar as medidas que lhe foram impostas, mas nunca um voto favorável que lhe dá caução política ao modo como faz”.

O voto favorável do PSD às medidas de austeridade, aprovadas quarta-feira, provocou alguns amargos de boca dentro da bancada, especialmente entre dirigentes ligados à anterior liderança, de Manuela Ferreira Leite, de que Pacheco é um exemplo. De acordo com esses deputados, teria sido preferível a abstenção, a exemplo do que foi feito com resolução sobre o PEC. Até ao momento, apenas José Eduardo Martins tinha expressado essas dúvidas. Um desses deputados disse ao PÚBLICO considerar excessiva “a colagem” dos sociais-democratas às medidas do Governo que prevêem um aumento de impostos, por exemplo. “O PSD está a responsabilizar-se em excesso”, afirmou o parlamentar social-democrata.

O PS e o PSD aprovaram na generalidade a proposta de lei do Governo que prevê um aumento da carga fiscal, à luz de um acordo entre Sócrates e o líder social-democrata, Pedro Passos Coelho.

Na declaração de voto entregue hoje, Pacheco Pereira sustenta que “embora em muitos aspectos as medidas propostas neste diploma sejam contraditórias com propostas particulares do Programa” do PSD, “elas não contradizem a necessidade nele apontada de medidas de controlo de contas públicas e da dívida”. Pacheco Pereira lembra que o Programa do PSD e declarações feitas em campanha eleitoral “denunciavam o caminho para o abismo a que a política do governo de José Sócrates e do PS conduziam o país”. Mas sublinha como essencial “impedir a queda dos portugueses numa situação de falência nacional com elevados custos sociais e de Portugal numa situação de pedinte público à comunidade internacional”.

No final da declaração de voto, de uma página, Pacheco Pereira defende que “tudo isto poderia justificar uma abstenção que permitisse ao governo executar as medidas que lhe foram impostas, mas nunca um voto favorável que lhe dá caução política ao modo como faz”.

O voto favorável do PSD às medidas de austeridade, aprovadas quarta-feira, provocou alguns amargos de boca dentro da bancada, especialmente entre dirigentes ligados à anterior liderança, de Manuela Ferreira Leite, de que Pacheco é um exemplo. De acordo com esses deputados, teria sido preferível a abstenção, a exemplo do que foi feito com resolução sobre o PEC. Até ao momento, apenas José Eduardo Martins tinha expressado essas dúvidas. Um desses deputados disse ao PÚBLICO considerar excessiva “a colagem” dos sociais-democratas às medidas do Governo que prevêem um aumento de impostos, por exemplo. “O PSD está a responsabilizar-se em excesso”, afirmou o parlamentar social-democrata.

O PS e o PSD aprovaram na generalidade a proposta de lei do Governo que prevê um aumento da carga fiscal, à luz de um acordo entre Sócrates e o líder social-democrata, Pedro Passos Coelho.

marcar artigo