PALAVROSSAVRVS REX: ONÍRICO CENÁRIO: MENU PÓS-ELEITORAL

19-12-2009
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Imaginemos que o PSD, como é bem fácil de perceber, alcança uma maioria relativa e prepara uma coligação. Como acredito numa solução coligacionária mas acho esgotada uma coligação com o CDS-PP, devido, principalmente, à redundância programática, imaginemos o que seria um cenário de coligação do PSD com o PCP e o Bloco de Esquerda. Um governo entre MFL, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa seria um paraíso em Portugal, sem ironia o escrevo. O PCP e o Bloco iriam negociar lealmente uma série de políticas obviamente urgentes e de incidência social imediata: por exemplo, condicionar as nomeações políticas habituais nos cargos públicos das EPs e exigir controlo nas PPPs obrigando todos os casos a concursos públicos, aptos a recrutar os mais gestores capazes e mais apartidários e não os mais a jeito no plano clientelar partidário PS/PSD, para finalmente em 35 anos morigerar os desmandos de glutonaria e cunha PSD/PS na Galp, na EDP e provavelmente uma boa parte das empresas de grande dimensão. O PSD, naturalmente, pressionado por uma Opinião Pública farta do fartar vilanagem entre o PS/PSD-clientelares teria de contranegociar impondo alguns limites libertários à deriva fracturante, teria de aceder a todas as medidas com vista à limpeza da corrupção partidária e criar-se-ia uma harmoniosa plataforma construtiva de trabalho reformador entre os três partidos, sob o olhar atento e activo de uma Opinião Pública envolvida. Está em causa a salvação de um País comido no cerne pela estrutura ávida e devoradora do PS/PSD. Por isso, o entendimento continuaria e, quer PCP, quer Bloco continuariam moralmente fortes, cumprindo escrupulosamente os compromissos negociados e acordados, usando e ousando a estratégia de intervenção moral profunda na forma de fazer política, corrigindo a desastrosa e empobrecedora política do PS/PSD ao longo de décadas de uso e abuso da ingenuidade clubística portuguesa PS/PSD. Por isso, sem queixinhas, nem cínicas hipocrisias, o BE e o PCP teriam a anunciar aos seus isto: «Malta, nós queríamos mudar isto e isto, e de facto graças ao bom senso do PSD Ético de MFL, conseguimos grandes vitórias e um entendimento alargado a bem de ricos e pobres'. Tencionamos cumprir com lealdade e verdade o que apertadamente negociámos». O resultado iria ser, por um lado, uma estabilização natural da popularidade dos sociais-democratas, dos bloquistas e dos comunistas, a residualização por crise profunda do PS, com o líder litigando contra jornalistas, jornais, televisões, bloggers, escritores, o SFO inglês, aliás finalmente arrolado gravemente para a questão Freeport como arguido — o eleitorado do centro convergiria no PSD por se sentir defendido e salvaguardado — e, por outro lado, dar-se-ia um crescimento natural do Bloco e do PCP, os quais iriam absorver parte da ala esquerda de um PS já perdido e obsoleto, queimado por décadas de interferência nos poderes e instituições supostamente independentes como a Justiça, só para dar um pequeno exemplo. O chamado centrão iria ganhar importância alterando a sua antiga natureza devorista e imoral; as diferenças esquerda-direita iriam, muito provavelmente, esbater-se estando no cerne os interesses desenvovimentais da totalidade do País e não o esmagamento dos pobres por formas mal explicadas de escravatura e exploração laboral. É claro que isto é apenas um cenário, mas era bom que as suas condições essenciais se verificassem. Interessa perceber como as manobras pré-eleitorais podem ter repercussões tão profundas no sentido de alienar os espíritos e fazer esquecer o quanto, cantando e rindo, esta governação remete Portugal para o desastre económico depois de o ter conduzido pela mão para o desastre anímico, para o empobrecimento generalizado, prévio à Crise Internacional, pelo desgaste fiscal e pelo excesso de podres na Justiça com demasiados casos comprometedores relativos a corrupção porque onde há fumo, há fogo. Entretanto, muito para além de este cenário idílico e patriótico, aparentemente este cansativo PS Ainda-Poder, segundo algumas sondagens encomendadas, obterá uma maioria relativa nas próximas legislativas. O sonho de que as pessoas [Jerónimo, MFL e Louçã] contem mais por si mesmos e entre si que as políticas de facção que representem mantém-me vivo e esperançado por Portugal, um Portugal em Risco pelo sorridente aventureirismo vigente. Se assim não for... Oh, well, due to lack of information, the portuguese are a decadent disappearing Nation, with it's ungovernable people by the way too badly governed.


Imaginemos que o PSD, como é bem fácil de perceber, alcança uma maioria relativa e prepara uma coligação. Como acredito numa solução coligacionária mas acho esgotada uma coligação com o CDS-PP, devido, principalmente, à redundância programática, imaginemos o que seria um cenário de coligação do PSD com o PCP e o Bloco de Esquerda. Um governo entre MFL, Francisco Louçã e Jerónimo de Sousa seria um paraíso em Portugal, sem ironia o escrevo. O PCP e o Bloco iriam negociar lealmente uma série de políticas obviamente urgentes e de incidência social imediata: por exemplo, condicionar as nomeações políticas habituais nos cargos públicos das EPs e exigir controlo nas PPPs obrigando todos os casos a concursos públicos, aptos a recrutar os mais gestores capazes e mais apartidários e não os mais a jeito no plano clientelar partidário PS/PSD, para finalmente em 35 anos morigerar os desmandos de glutonaria e cunha PSD/PS na Galp, na EDP e provavelmente uma boa parte das empresas de grande dimensão. O PSD, naturalmente, pressionado por uma Opinião Pública farta do fartar vilanagem entre o PS/PSD-clientelares teria de contranegociar impondo alguns limites libertários à deriva fracturante, teria de aceder a todas as medidas com vista à limpeza da corrupção partidária e criar-se-ia uma harmoniosa plataforma construtiva de trabalho reformador entre os três partidos, sob o olhar atento e activo de uma Opinião Pública envolvida. Está em causa a salvação de um País comido no cerne pela estrutura ávida e devoradora do PS/PSD. Por isso, o entendimento continuaria e, quer PCP, quer Bloco continuariam moralmente fortes, cumprindo escrupulosamente os compromissos negociados e acordados, usando e ousando a estratégia de intervenção moral profunda na forma de fazer política, corrigindo a desastrosa e empobrecedora política do PS/PSD ao longo de décadas de uso e abuso da ingenuidade clubística portuguesa PS/PSD. Por isso, sem queixinhas, nem cínicas hipocrisias, o BE e o PCP teriam a anunciar aos seus isto: «Malta, nós queríamos mudar isto e isto, e de facto graças ao bom senso do PSD Ético de MFL, conseguimos grandes vitórias e um entendimento alargado a bem de ricos e pobres'. Tencionamos cumprir com lealdade e verdade o que apertadamente negociámos». O resultado iria ser, por um lado, uma estabilização natural da popularidade dos sociais-democratas, dos bloquistas e dos comunistas, a residualização por crise profunda do PS, com o líder litigando contra jornalistas, jornais, televisões, bloggers, escritores, o SFO inglês, aliás finalmente arrolado gravemente para a questão Freeport como arguido — o eleitorado do centro convergiria no PSD por se sentir defendido e salvaguardado — e, por outro lado, dar-se-ia um crescimento natural do Bloco e do PCP, os quais iriam absorver parte da ala esquerda de um PS já perdido e obsoleto, queimado por décadas de interferência nos poderes e instituições supostamente independentes como a Justiça, só para dar um pequeno exemplo. O chamado centrão iria ganhar importância alterando a sua antiga natureza devorista e imoral; as diferenças esquerda-direita iriam, muito provavelmente, esbater-se estando no cerne os interesses desenvovimentais da totalidade do País e não o esmagamento dos pobres por formas mal explicadas de escravatura e exploração laboral. É claro que isto é apenas um cenário, mas era bom que as suas condições essenciais se verificassem. Interessa perceber como as manobras pré-eleitorais podem ter repercussões tão profundas no sentido de alienar os espíritos e fazer esquecer o quanto, cantando e rindo, esta governação remete Portugal para o desastre económico depois de o ter conduzido pela mão para o desastre anímico, para o empobrecimento generalizado, prévio à Crise Internacional, pelo desgaste fiscal e pelo excesso de podres na Justiça com demasiados casos comprometedores relativos a corrupção porque onde há fumo, há fogo. Entretanto, muito para além de este cenário idílico e patriótico, aparentemente este cansativo PS Ainda-Poder, segundo algumas sondagens encomendadas, obterá uma maioria relativa nas próximas legislativas. O sonho de que as pessoas [Jerónimo, MFL e Louçã] contem mais por si mesmos e entre si que as políticas de facção que representem mantém-me vivo e esperançado por Portugal, um Portugal em Risco pelo sorridente aventureirismo vigente. Se assim não for... Oh, well, due to lack of information, the portuguese are a decadent disappearing Nation, with it's ungovernable people by the way too badly governed.

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