Eu posso até subscrever os argumentos que, lacónico, o João Gonçalves aduz em defesa da candidatura de Jorge Miranda à Provedoria de Justiça, patrocinada exclusivamente pelo almiscarado PS nauseabundo, porém, dadas as companhias que o secundam, temo o pior. É preciso saber escolher os amigos, evitando sobretudo os que nos instrumentalizam para os seus fins a partir das nossas qualidades unanimemente reconhecidas (bonomia, competência, irrepreensibilidade técnica, largo curriculum) para fins e efeitos politiqueiros-PS, em desespero de causa. As más companhias e o anzol das promessas que não cabem no escopo das funções de uma Provedoria de Justiça, tudo isso augura o pior, senão o que pensar disto, de este entusiasmo de um influenciar ilusório, como se o desempenho da Provedoria pudesse operar milagres sociais e alterações de políticas inflexíveis, mesmo a pretexto da Crise?! Não é este um cargo muito limitado na defesa dos direitos dos portugueses, mesmo simbólico?! Portanto, fora o grande pretexto digladiatório PS/PSD na resolução e destinação de este cargo, nada há a esperar de significativo da Provedoria nem é legítimo que um homem inteligente, probo e valioso, pague em publicidade enganosa e em demagogia de segunda mão, sirva de boneco, mais um, às falácias do grande Ventríloquo. Alguém que transforma em bonecos todos aqueles ilustres nos quais toca. E os coloca ao seu serviço servil. Onde se encaixará, nesse grande labirinto PS que não dá ponto sem nó, um grande discreto como o professor Miranda, talvez já reformado ou pré-reformado? Reúne tudo aquilo que é requerido? Acumulará ou não quaisquer tipo de funções públicas?: «O constitucionalista Jorge Miranda apontou hoje a sua independência e isenção partidária como uma das razões para se candidatar ao cargo de Provedor de Justiça, avançando desde já com a 'recomendação' para se repensar o Complemento Solidário para Idosos.»
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Eu posso até subscrever os argumentos que, lacónico, o João Gonçalves aduz em defesa da candidatura de Jorge Miranda à Provedoria de Justiça, patrocinada exclusivamente pelo almiscarado PS nauseabundo, porém, dadas as companhias que o secundam, temo o pior. É preciso saber escolher os amigos, evitando sobretudo os que nos instrumentalizam para os seus fins a partir das nossas qualidades unanimemente reconhecidas (bonomia, competência, irrepreensibilidade técnica, largo curriculum) para fins e efeitos politiqueiros-PS, em desespero de causa. As más companhias e o anzol das promessas que não cabem no escopo das funções de uma Provedoria de Justiça, tudo isso augura o pior, senão o que pensar disto, de este entusiasmo de um influenciar ilusório, como se o desempenho da Provedoria pudesse operar milagres sociais e alterações de políticas inflexíveis, mesmo a pretexto da Crise?! Não é este um cargo muito limitado na defesa dos direitos dos portugueses, mesmo simbólico?! Portanto, fora o grande pretexto digladiatório PS/PSD na resolução e destinação de este cargo, nada há a esperar de significativo da Provedoria nem é legítimo que um homem inteligente, probo e valioso, pague em publicidade enganosa e em demagogia de segunda mão, sirva de boneco, mais um, às falácias do grande Ventríloquo. Alguém que transforma em bonecos todos aqueles ilustres nos quais toca. E os coloca ao seu serviço servil. Onde se encaixará, nesse grande labirinto PS que não dá ponto sem nó, um grande discreto como o professor Miranda, talvez já reformado ou pré-reformado? Reúne tudo aquilo que é requerido? Acumulará ou não quaisquer tipo de funções públicas?: «O constitucionalista Jorge Miranda apontou hoje a sua independência e isenção partidária como uma das razões para se candidatar ao cargo de Provedor de Justiça, avançando desde já com a 'recomendação' para se repensar o Complemento Solidário para Idosos.»