PALAVROSSAVRVS REX: COMO CAPITULAR EM TODA A LINHA

19-12-2009
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A Festa do Avante é a desculpa, história da carochinha, para encaixar dinheiro vivo sem explicação de proveniência na ordem do milhão e duzentos e cinquentam mil euros, segundo Cravinho. Como entender e compaginar o 'entusiástico entusiasmo' de Alberto Martins, febril, ávido, na defesa de esta lei e, por outro lado, a voz de Cassandra em Cravinho? À derradeira, este soterrar dos homens probos e adeptos da transparência (na boca de Alberto Martins, as palavras 'Transparência' e 'Justiça' ofendem-nos de cínico!) acabará por nos arrastar para o mais irremediável e inapelável abismo. Dirão de nós os demais europeus, impressionados com a deriva autodestrutiva numa Nação outrora grande e garbosa: «Eis Portugal, um País malbaratado por uma praga de gafanhotos — um só partido político, o PS, os interesses que gravitam em torno do Estado levando a parte de leão, um Povo que morre à míngua, sentado num Paraíso desaproveitado, usurpado, acabado, onde há mais estradas que Gente!»: «João Cravinho apelou ontem à intervenção do Presidente da República, Cavaco Silva, na nova lei de financiamento dos partidos, por entender que o diploma é “um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas”. Em declarações no seu espaço semanal de opinião na Renascença, o socialista disse ainda que a lei é “uma pouca vergonha” e uma “porta aberta à corrupção”.»


A Festa do Avante é a desculpa, história da carochinha, para encaixar dinheiro vivo sem explicação de proveniência na ordem do milhão e duzentos e cinquentam mil euros, segundo Cravinho. Como entender e compaginar o 'entusiástico entusiasmo' de Alberto Martins, febril, ávido, na defesa de esta lei e, por outro lado, a voz de Cassandra em Cravinho? À derradeira, este soterrar dos homens probos e adeptos da transparência (na boca de Alberto Martins, as palavras 'Transparência' e 'Justiça' ofendem-nos de cínico!) acabará por nos arrastar para o mais irremediável e inapelável abismo. Dirão de nós os demais europeus, impressionados com a deriva autodestrutiva numa Nação outrora grande e garbosa: «Eis Portugal, um País malbaratado por uma praga de gafanhotos — um só partido político, o PS, os interesses que gravitam em torno do Estado levando a parte de leão, um Povo que morre à míngua, sentado num Paraíso desaproveitado, usurpado, acabado, onde há mais estradas que Gente!»: «João Cravinho apelou ontem à intervenção do Presidente da República, Cavaco Silva, na nova lei de financiamento dos partidos, por entender que o diploma é “um atentado ao bom funcionamento das instituições democráticas”. Em declarações no seu espaço semanal de opinião na Renascença, o socialista disse ainda que a lei é “uma pouca vergonha” e uma “porta aberta à corrupção”.»

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