PS decide hoje recurso eleitoral que condiciona posse do Governo

17-06-2011
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Em causa estão os 1392 votos da secção do Rio de Janeiro, que o PS suspeita terem sido recolhidos ilegalmente pelo jornal brasileiro Portugal em Foco. Num artigo ali publicado a 26 de Maio, a proprietária do semanário, dirigindo-se à comunidade portuguesa, propunha-se recolher em casa dos eleitores os seus boletins de voto e remetê-los para Portugal. Mas Filipe Mendes, director do jornal, garantiu ao PÚBLICO não ter enviado quaisquer votos dos emigrantes.

Ontem, no escrutínio dos círculos da emigração, o deputado socialista Paulo Pisco começou por pedir que esses votos não fossem abertos, mas esta pretensão foi rejeitada pela assembleia de apuramento, que contabilizou 974 votos para o PSD e 180 para o PS. "A lei é muito clara. Não pode haver nenhuma entidade intermediária entre o eleitor e a assembleia de recolha e contagem de votos", disse.

Ao PÚBLICO, Pisco afirmou que o PS pediu a anulação dos votos oriundos do Rio de Janeiro, tal como o PCP e o BE. Já José Cesário, do PSD, reconhece que também não concordou com a recolha de boletins pelo jornal, mas diz que isso não justifica a anulação de todos os votos daquela cidade. "Só se se tivesse recebido um pacote de votos", disse. À hora de fecho desta edição, a assembleia de apuramento geral ainda não tinha tomado uma decisão sobre a anulação pedida pelos partidos de esquerda. Se fosse aceite, já não haveria recurso para o TC.

Leia a versão integral na edição impressa online

Em causa estão os 1392 votos da secção do Rio de Janeiro, que o PS suspeita terem sido recolhidos ilegalmente pelo jornal brasileiro Portugal em Foco. Num artigo ali publicado a 26 de Maio, a proprietária do semanário, dirigindo-se à comunidade portuguesa, propunha-se recolher em casa dos eleitores os seus boletins de voto e remetê-los para Portugal. Mas Filipe Mendes, director do jornal, garantiu ao PÚBLICO não ter enviado quaisquer votos dos emigrantes.

Ontem, no escrutínio dos círculos da emigração, o deputado socialista Paulo Pisco começou por pedir que esses votos não fossem abertos, mas esta pretensão foi rejeitada pela assembleia de apuramento, que contabilizou 974 votos para o PSD e 180 para o PS. "A lei é muito clara. Não pode haver nenhuma entidade intermediária entre o eleitor e a assembleia de recolha e contagem de votos", disse.

Ao PÚBLICO, Pisco afirmou que o PS pediu a anulação dos votos oriundos do Rio de Janeiro, tal como o PCP e o BE. Já José Cesário, do PSD, reconhece que também não concordou com a recolha de boletins pelo jornal, mas diz que isso não justifica a anulação de todos os votos daquela cidade. "Só se se tivesse recebido um pacote de votos", disse. À hora de fecho desta edição, a assembleia de apuramento geral ainda não tinha tomado uma decisão sobre a anulação pedida pelos partidos de esquerda. Se fosse aceite, já não haveria recurso para o TC.

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