“Se seguirem pelo caminho de votar a favor eu demito-me”, afirmou Assis, depois de vários deputados manifestarem simpatia pelo diploma do PCP e se queixarem da direcção por alegada tentativa de condicionar o sentido de voto, segundo relatos feitos ao PÚBLICO.
“Não admito que seja colocada em causa a direcção e as linhas de orientação do partido. Não contem comigo”, afirmou ainda Francisco Assis.
Perante as sucessivas intervenções dos deputados favoráveis ao diploma do PCP – hoje em debate no Parlamento – Assis anunciou que iria impor convocar nova reunião da bancada para as 14h30. Aí, os deputados decidem sobre o sentido de voto do PS. E se os deputados optarem pelo “sim” ao diploma do PCP, então Assis promete demitir-se.
“Não admito irresponsabilidades”, disse ainda Assis, recusando que o grupo parlamentar voto medidas contrárias às orientações do Governo.
As declarações que deixaram parte da bancada indisposta – o deputado Nuno Sá foi um dos que mencionou o assunto - são de Jorge Strecht, vice-presidente da bancada socialista à Lusa.
O deputado não antecipou o sentido de voto, mas desenvolveu uma argumentação contrária aos objectivos do projecto do PCP. Para Strecht Ribeiro, empresas como a PT, que este ano vão distribuir dividendos pelos seus accionistas, “não estão a antecipar nada”. “Estão a distribuir os dividendos no próprio ano em que são gerados”, contrapôs.
Notícia actualizada às 13h11
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“Se seguirem pelo caminho de votar a favor eu demito-me”, afirmou Assis, depois de vários deputados manifestarem simpatia pelo diploma do PCP e se queixarem da direcção por alegada tentativa de condicionar o sentido de voto, segundo relatos feitos ao PÚBLICO.
“Não admito que seja colocada em causa a direcção e as linhas de orientação do partido. Não contem comigo”, afirmou ainda Francisco Assis.
Perante as sucessivas intervenções dos deputados favoráveis ao diploma do PCP – hoje em debate no Parlamento – Assis anunciou que iria impor convocar nova reunião da bancada para as 14h30. Aí, os deputados decidem sobre o sentido de voto do PS. E se os deputados optarem pelo “sim” ao diploma do PCP, então Assis promete demitir-se.
“Não admito irresponsabilidades”, disse ainda Assis, recusando que o grupo parlamentar voto medidas contrárias às orientações do Governo.
As declarações que deixaram parte da bancada indisposta – o deputado Nuno Sá foi um dos que mencionou o assunto - são de Jorge Strecht, vice-presidente da bancada socialista à Lusa.
O deputado não antecipou o sentido de voto, mas desenvolveu uma argumentação contrária aos objectivos do projecto do PCP. Para Strecht Ribeiro, empresas como a PT, que este ano vão distribuir dividendos pelos seus accionistas, “não estão a antecipar nada”. “Estão a distribuir os dividendos no próprio ano em que são gerados”, contrapôs.
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