3 ... 2 ... 1 ...: O nosso (único) deputado não faltoso!

19-12-2009
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O que é que distingue um deputado da Nação dum vulgar assalariado?Desde logo, o salário.Sim, porque eu escrevi “vulgar assalariado” e não do Vítor Constâncio.Depois, e segundo a mais novel doutrina, porque ao deputado a semana de trabalho de cinco dias não se pode aplicar. Almeida Santos, entre outros,”dixit”.Isto porque a alguns dos nossos parlamentares, especialmente aos que exercem no foro, surgem horas do diabo e, volta e meia, quer o Senhor Magistrado, quer o Senhor Presidente se equivocam e agendam votações e julgamentos para o mesmo dia e hora.Não se faz.E, óbvio, a ter de se escolher, escolhe-se o julgamento.Mas não é pelo dinheiro, é pela realização pessoal, pelo servir a Justiça, por sentido de responsabilidade … blá, blá, blá …Outras vezes é aquela misteriosa justificação do “trabalho político” que serve para limpar uma falta.Reunião da Comissão Política para escolher o candidato à freguesia? Trabalho político.Reunião da Assembleia Municipal? Trabalho político.Jantar de homenagem a alguém do partido? Trabalho político.Fico cá com a dúvida se o deputado Z do partido X (o do poder) começar a dormir com a deputada B do partido Y (da oposição) se isso também é trabalho político sob o pretexto de sacar informação ao adversário?No meio desta tempestade de deputados, sobressai um nome: Strecht Ribeiro (AQUI).Constato que é, conforme relatava o jornal “Público” na sua edição do passado sábado, na actual Legislatura, um deputado que nunca faltou.“Deputado desde 1995, Jorge Strecht Ribeiro diz que nunca faltou porque entende que não o deve fazer e confessa que não se arrepende de ter feito opção de ir para a AR, mesmo que nunca tenha conseguido virar as costas à sua grande paixão: a advocacia.”Notem, por favor, que o deputado não falta porque acha que o não deve fazer!Simples, prosaico e honesto. Aos que assim não agem, ou assim não entendem apenas se pode dizer que é preciso topete!


O que é que distingue um deputado da Nação dum vulgar assalariado?Desde logo, o salário.Sim, porque eu escrevi “vulgar assalariado” e não do Vítor Constâncio.Depois, e segundo a mais novel doutrina, porque ao deputado a semana de trabalho de cinco dias não se pode aplicar. Almeida Santos, entre outros,”dixit”.Isto porque a alguns dos nossos parlamentares, especialmente aos que exercem no foro, surgem horas do diabo e, volta e meia, quer o Senhor Magistrado, quer o Senhor Presidente se equivocam e agendam votações e julgamentos para o mesmo dia e hora.Não se faz.E, óbvio, a ter de se escolher, escolhe-se o julgamento.Mas não é pelo dinheiro, é pela realização pessoal, pelo servir a Justiça, por sentido de responsabilidade … blá, blá, blá …Outras vezes é aquela misteriosa justificação do “trabalho político” que serve para limpar uma falta.Reunião da Comissão Política para escolher o candidato à freguesia? Trabalho político.Reunião da Assembleia Municipal? Trabalho político.Jantar de homenagem a alguém do partido? Trabalho político.Fico cá com a dúvida se o deputado Z do partido X (o do poder) começar a dormir com a deputada B do partido Y (da oposição) se isso também é trabalho político sob o pretexto de sacar informação ao adversário?No meio desta tempestade de deputados, sobressai um nome: Strecht Ribeiro (AQUI).Constato que é, conforme relatava o jornal “Público” na sua edição do passado sábado, na actual Legislatura, um deputado que nunca faltou.“Deputado desde 1995, Jorge Strecht Ribeiro diz que nunca faltou porque entende que não o deve fazer e confessa que não se arrepende de ter feito opção de ir para a AR, mesmo que nunca tenha conseguido virar as costas à sua grande paixão: a advocacia.”Notem, por favor, que o deputado não falta porque acha que o não deve fazer!Simples, prosaico e honesto. Aos que assim não agem, ou assim não entendem apenas se pode dizer que é preciso topete!

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