In Concreto: Curtas & Picadas

21-01-2011
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Hoje a entrevista do Diário Insular centra-se no tema Sorte de Varas. Sobre a entrevista dois apontamentos muito - mas mesmo muito - importante e que provam o receio que tenho neste debate.É demagogo dizer-se que quem é contra a Sorte de Varas é anti-taurino, sou aficionado à minha maneira, gosto de uma boa tourada e ainda mais de uma tourada à corda. Pura e simplesmente tento criar a minha doutrina tendo em conta o meu gosto por touradas, os Direitos dos Animais e as tradições e costumes de um sítio. Nas minhas posições sobre a Sorte de Varas tenho diferenciado no lado a favor: os que são a favor da Sorte de Varas na Ilha Terceira e os que são a favor da Sorte de Varas nos Açores. Igualmente, tenho diferenciado, os que são a favor da Sorte de Varas e a favor dos Toiros de Morte - e que vêem na primeira um passo para a segunda - e os que são a favor da Sorte de Varas e contra os toiros de morte. Ora, da mesma forma que tenho pautado a minha intervenção pelo diferenciação das várias facções do lado favorável, agradecia igual diferenciação do lado contra.Outro estigma deste debate, e, que é apetecível ao lado a favor, é colar o gosto dos terceirenses pela tourada à corda e por toiros à aceitação da Sorte de Varas. Importa esclarecer que independentemente dos terceirenses serem apaixonados pelos toiros e pela tourada à corda, estes tanto podem ser a favor como contra a introdução da Sorte de Varas.Outro argumento interessante é de se dizer que há uma vontade popular favorável à Sorte de varas. Desculpem-me a frontalidade, mas este argumento é falso. Primeiramente, basta analisar o surgimento deste debate, foi num forúm! Ou seja, partiu de um número restrito. Já o escrevi e volto a escrever, na Terceira, entra-se no cafés, nos lugares de conversa e ninguém fala da Sorte de Varas. Por muito que se queira, este movimento não partiu de um movimento popular, mas sim de um movimento de um pequeno grupo. Outro aspecto, é que tende-se a resumir o debate à Terceira esquecendo-se que é um problema regional - nem que seja por serem deputados de outros círculos a terem que viabilizar o projecto -, também, se houvesse uma clara demonstração de força popular, teria já partido do lado a favor a ideia de um referendo - que é típico em casos onde há forte apoio popular, isto não acontece neste debate. Digam o que disserem, não há um substrato popular no apoio à Sorte de Varas, para provar isto basta analisar como os terceirenses reagiram à Sorte de Varas quando esta aconteceu na Terceira.Impressionou-me o feedback da minha longa dissertação sobre a Sorte de Varas. O envio aos jornais falhou completamente, ninguém publicou, não sei se por ser demasiado longo se por não ter a qualidade exigida, mas desculpem-me lá a imodestia, já li coisas muito mais aberrantes na imprensa sobre o tema. O envio aos deputados da ALRA foi interessante, alguns e-mails foram devolvidos. Alguns deputados não responderam - talvez porque o texto estava aquém do seu interesse, ou, porque estão demasiado ocupados com assuntos mais importantes (sem ironia) - muito poucos foram os deputados que responderam - a estes o obrigado pela atenção e a disponibilidade por perderem o seu tempo a lerem a opinião de um jovem, registei os nomes de quem respondeu:p


Hoje a entrevista do Diário Insular centra-se no tema Sorte de Varas. Sobre a entrevista dois apontamentos muito - mas mesmo muito - importante e que provam o receio que tenho neste debate.É demagogo dizer-se que quem é contra a Sorte de Varas é anti-taurino, sou aficionado à minha maneira, gosto de uma boa tourada e ainda mais de uma tourada à corda. Pura e simplesmente tento criar a minha doutrina tendo em conta o meu gosto por touradas, os Direitos dos Animais e as tradições e costumes de um sítio. Nas minhas posições sobre a Sorte de Varas tenho diferenciado no lado a favor: os que são a favor da Sorte de Varas na Ilha Terceira e os que são a favor da Sorte de Varas nos Açores. Igualmente, tenho diferenciado, os que são a favor da Sorte de Varas e a favor dos Toiros de Morte - e que vêem na primeira um passo para a segunda - e os que são a favor da Sorte de Varas e contra os toiros de morte. Ora, da mesma forma que tenho pautado a minha intervenção pelo diferenciação das várias facções do lado favorável, agradecia igual diferenciação do lado contra.Outro estigma deste debate, e, que é apetecível ao lado a favor, é colar o gosto dos terceirenses pela tourada à corda e por toiros à aceitação da Sorte de Varas. Importa esclarecer que independentemente dos terceirenses serem apaixonados pelos toiros e pela tourada à corda, estes tanto podem ser a favor como contra a introdução da Sorte de Varas.Outro argumento interessante é de se dizer que há uma vontade popular favorável à Sorte de varas. Desculpem-me a frontalidade, mas este argumento é falso. Primeiramente, basta analisar o surgimento deste debate, foi num forúm! Ou seja, partiu de um número restrito. Já o escrevi e volto a escrever, na Terceira, entra-se no cafés, nos lugares de conversa e ninguém fala da Sorte de Varas. Por muito que se queira, este movimento não partiu de um movimento popular, mas sim de um movimento de um pequeno grupo. Outro aspecto, é que tende-se a resumir o debate à Terceira esquecendo-se que é um problema regional - nem que seja por serem deputados de outros círculos a terem que viabilizar o projecto -, também, se houvesse uma clara demonstração de força popular, teria já partido do lado a favor a ideia de um referendo - que é típico em casos onde há forte apoio popular, isto não acontece neste debate. Digam o que disserem, não há um substrato popular no apoio à Sorte de Varas, para provar isto basta analisar como os terceirenses reagiram à Sorte de Varas quando esta aconteceu na Terceira.Impressionou-me o feedback da minha longa dissertação sobre a Sorte de Varas. O envio aos jornais falhou completamente, ninguém publicou, não sei se por ser demasiado longo se por não ter a qualidade exigida, mas desculpem-me lá a imodestia, já li coisas muito mais aberrantes na imprensa sobre o tema. O envio aos deputados da ALRA foi interessante, alguns e-mails foram devolvidos. Alguns deputados não responderam - talvez porque o texto estava aquém do seu interesse, ou, porque estão demasiado ocupados com assuntos mais importantes (sem ironia) - muito poucos foram os deputados que responderam - a estes o obrigado pela atenção e a disponibilidade por perderem o seu tempo a lerem a opinião de um jovem, registei os nomes de quem respondeu:p

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