In Concreto: Representante da República desligado do Povo Açoriano

21-01-2011
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Passeio matinal na cidade de Vitorino Nemésio onde encontrei um ilustre desconhecido, o Senhor Representante da República. Nada tenho contra o Senhor José António Mesquita, pessoa que merece grande respeito e consideração, possuidor de um fantástico currículo, no entanto não posso de deixar de criticar não a pessoa - repito - mas o órgão em si.Descia eu a bonita calçada da Rua de Jesus em direcção à Praça Francisco Ornelas da Câmara quando reparo numa figura de fato e gravata a admirar a remodelação da praça, nada menos do que o Representante da República, figura que passava despercebida do quotidiano da cidade e que nada lembrava aos que andavam na azafama de uma segunda-feira ou aos que puramente passeavam. Dei por mim a dar uma volta à procura de rostos praienses e ninguém percebia quem era o senhor de gravata, caso estivesse de calça de ganga passaria por turista. O nexo entre o representante da República e o Povo Açoriano é inexistente, já tinha abordado o assunto aqui e aqui e mantenho a posição: a prática política é um tudo ou nada aberrante, os Representantes da República estão distantes da região, não há uma ligação entre o titular deste poder político e o povo da região. Posso garantir que o Representante da República nos Açores é um ilustre desconhecido da grande massa populacional e para isso contribui em muito determinadas atitudes dos candidatos a Presidente da República. Entendo que o Representante da República deve ser um açoriano, desde 76, dos sete Ministros da República ao actual e primeiro Representante da República nenhum tem naturalidade açoriana, ou no mínimo alguma ligação à região (a confiar na minha modesta pesquisa, admito erros). Também, os Representantes da República nunca são conhecidos antes das eleições presidenciais, seria benéfico e esclarecedor ao povo da região autónoma conhecer o Representante da República antes da eleição do Presidente da República, no mínimo para se conhecer o que este pensa da região.


Passeio matinal na cidade de Vitorino Nemésio onde encontrei um ilustre desconhecido, o Senhor Representante da República. Nada tenho contra o Senhor José António Mesquita, pessoa que merece grande respeito e consideração, possuidor de um fantástico currículo, no entanto não posso de deixar de criticar não a pessoa - repito - mas o órgão em si.Descia eu a bonita calçada da Rua de Jesus em direcção à Praça Francisco Ornelas da Câmara quando reparo numa figura de fato e gravata a admirar a remodelação da praça, nada menos do que o Representante da República, figura que passava despercebida do quotidiano da cidade e que nada lembrava aos que andavam na azafama de uma segunda-feira ou aos que puramente passeavam. Dei por mim a dar uma volta à procura de rostos praienses e ninguém percebia quem era o senhor de gravata, caso estivesse de calça de ganga passaria por turista. O nexo entre o representante da República e o Povo Açoriano é inexistente, já tinha abordado o assunto aqui e aqui e mantenho a posição: a prática política é um tudo ou nada aberrante, os Representantes da República estão distantes da região, não há uma ligação entre o titular deste poder político e o povo da região. Posso garantir que o Representante da República nos Açores é um ilustre desconhecido da grande massa populacional e para isso contribui em muito determinadas atitudes dos candidatos a Presidente da República. Entendo que o Representante da República deve ser um açoriano, desde 76, dos sete Ministros da República ao actual e primeiro Representante da República nenhum tem naturalidade açoriana, ou no mínimo alguma ligação à região (a confiar na minha modesta pesquisa, admito erros). Também, os Representantes da República nunca são conhecidos antes das eleições presidenciais, seria benéfico e esclarecedor ao povo da região autónoma conhecer o Representante da República antes da eleição do Presidente da República, no mínimo para se conhecer o que este pensa da região.

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