In Concreto: Comercio Tradicional

20-05-2011
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A regra é tentar ao máximo comprar no Comercio Tradicional, e a grande massa populacional vai nesse sentido. O problema está na equação produto/preço, que é muitas vezes desequilibrada. Conhecendo o mercado continental é impossível ter uma escolha económica racional e optar por comprar aqui, por muito que isto me custe, a contenção de custos a isso obriga. Vou tentar comparar e para comparar temos que comparar o mesmo produto. A nível das sapatarias está na moda uma marca no continente que é conhecida pela qualidade a baixo custo. O produto X custa Y em Lisboa, na Terceira o mesmo produto custa Y+10! Por muito que queira ajudar o comercio tradicional e local, estamos perante diferenças significativas. Não consigo compreender a diferença, que muitas vezes chega a ser uma acréscimo de 30% ao preço do produto em Lisboa. São avançados dois argumentos, preços dos transportes e fracos indicies de facturação. Quanto ao primeiro argumento, os Açores têm protecção tributária para ajudar nesse sentido, mas mesmo assim não é comportável as diferenças devidas aos custos de transporte. Relativamente ao segundo argumento, claro se os preços estão inflacionadados os indicies de facturação serão menores. O Comércio Tradicional perde em primeira linha para as empresas que detêm lojas nas baixas citadinas, que independentemente do local do país - ou até mesmo da Europa - os preços são sempre os mesmos. Em segunda linha, perde para as chamadas lojas dos chineses, que conseguem ter competitividade em produtos de baixa qualidade. Nota, que nas lojas dos chineses os produtos que encontro em Lisboa e na Terceira são quase sempre ao mesmo preço. Interessante, que os chineses consigam trazer os produtos para a Terceira sem acréscimos devido ao transporte e o Comércio Tradicional não. Para pessoas que como eu se vêem perante duas realidades comerciais tão diferentes, sai a perder o comercio tradicional terceirense, muito claramente. Apesar de preferir mil vezes o atendimento na Terceira ao de Lisboa, isso em termos gerais - apesar de existirem muitas excepções. Gostava de poder comprar, mas o orçamento de estudante não permite... Nota: O texto refere-se em grande medida a produtos de vestuário e calçado (o grande volume de factração nesta época), onde encontro diferenças muitos significativas em produtos iguais.


A regra é tentar ao máximo comprar no Comercio Tradicional, e a grande massa populacional vai nesse sentido. O problema está na equação produto/preço, que é muitas vezes desequilibrada. Conhecendo o mercado continental é impossível ter uma escolha económica racional e optar por comprar aqui, por muito que isto me custe, a contenção de custos a isso obriga. Vou tentar comparar e para comparar temos que comparar o mesmo produto. A nível das sapatarias está na moda uma marca no continente que é conhecida pela qualidade a baixo custo. O produto X custa Y em Lisboa, na Terceira o mesmo produto custa Y+10! Por muito que queira ajudar o comercio tradicional e local, estamos perante diferenças significativas. Não consigo compreender a diferença, que muitas vezes chega a ser uma acréscimo de 30% ao preço do produto em Lisboa. São avançados dois argumentos, preços dos transportes e fracos indicies de facturação. Quanto ao primeiro argumento, os Açores têm protecção tributária para ajudar nesse sentido, mas mesmo assim não é comportável as diferenças devidas aos custos de transporte. Relativamente ao segundo argumento, claro se os preços estão inflacionadados os indicies de facturação serão menores. O Comércio Tradicional perde em primeira linha para as empresas que detêm lojas nas baixas citadinas, que independentemente do local do país - ou até mesmo da Europa - os preços são sempre os mesmos. Em segunda linha, perde para as chamadas lojas dos chineses, que conseguem ter competitividade em produtos de baixa qualidade. Nota, que nas lojas dos chineses os produtos que encontro em Lisboa e na Terceira são quase sempre ao mesmo preço. Interessante, que os chineses consigam trazer os produtos para a Terceira sem acréscimos devido ao transporte e o Comércio Tradicional não. Para pessoas que como eu se vêem perante duas realidades comerciais tão diferentes, sai a perder o comercio tradicional terceirense, muito claramente. Apesar de preferir mil vezes o atendimento na Terceira ao de Lisboa, isso em termos gerais - apesar de existirem muitas excepções. Gostava de poder comprar, mas o orçamento de estudante não permite... Nota: O texto refere-se em grande medida a produtos de vestuário e calçado (o grande volume de factração nesta época), onde encontro diferenças muitos significativas em produtos iguais.

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