A barbearia do senhor Luís: Lugares inesquecíveis

03-08-2010
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Quem não conhece New Orleans deve organizar uma ida até ao delta do Mississípi antes que um Katrina estoire com aquilo ou a BP resolva fazer outro buraco no lençol subaquático e assassine, de vez, os alligators, os pelicanos ladrões e os morcegos vamp.New Orleans é uma terra do diabo onde é proibido circular em mais de noventa por cento da cidade e é possível fazer tudo no restante território, desde o melhor jantar cajun em que o Tabasco deixa um dragão de rastos, até ao pior jazz tocado por um qualquer indigente expulso da gringolândia do norte.A noite do French Quarter é algo de inesquecível para quem conhece os yankees bem comportados e moralistas na sua terra e os observa a ajavardar no sul acadiano. Uma espécie de comportamento vulgar nos professores catedráticos e gente de respeito em Portugal quando se cansam da pacatez da terrinha e da academia e vão para o Governo. A zona de circulação verde de Nova Orleães, que durante as horas de Sol pouco mais tem do que umas lojas manhosas e gente a preguiçar, enche-se, quando ele se põe, de sons e cheiros desconhecidos e de gorilas de cave de jazz e lellos de cabaret.Os milhares de colares que se vendem nas lojas noturnas de bugigangas, sex shop, bebidas espirituosas e tabacos destinam-se a distinguir as brasas tresloucadas e acabam a noite suspensos nos ramos das árvores, quando as brasas se fazem cinza.New Orleans é uma terra para menos de quarenta anos de idade. O arroz de crocodilo sabe a pântano e o picante do resto fica-nos na alma até à morte. LNT[0.276/2010]


Quem não conhece New Orleans deve organizar uma ida até ao delta do Mississípi antes que um Katrina estoire com aquilo ou a BP resolva fazer outro buraco no lençol subaquático e assassine, de vez, os alligators, os pelicanos ladrões e os morcegos vamp.New Orleans é uma terra do diabo onde é proibido circular em mais de noventa por cento da cidade e é possível fazer tudo no restante território, desde o melhor jantar cajun em que o Tabasco deixa um dragão de rastos, até ao pior jazz tocado por um qualquer indigente expulso da gringolândia do norte.A noite do French Quarter é algo de inesquecível para quem conhece os yankees bem comportados e moralistas na sua terra e os observa a ajavardar no sul acadiano. Uma espécie de comportamento vulgar nos professores catedráticos e gente de respeito em Portugal quando se cansam da pacatez da terrinha e da academia e vão para o Governo. A zona de circulação verde de Nova Orleães, que durante as horas de Sol pouco mais tem do que umas lojas manhosas e gente a preguiçar, enche-se, quando ele se põe, de sons e cheiros desconhecidos e de gorilas de cave de jazz e lellos de cabaret.Os milhares de colares que se vendem nas lojas noturnas de bugigangas, sex shop, bebidas espirituosas e tabacos destinam-se a distinguir as brasas tresloucadas e acabam a noite suspensos nos ramos das árvores, quando as brasas se fazem cinza.New Orleans é uma terra para menos de quarenta anos de idade. O arroz de crocodilo sabe a pântano e o picante do resto fica-nos na alma até à morte. LNT[0.276/2010]

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