In Concreto: Pulseiras

20-05-2011
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O conceito implementado nas Festas da Praia da Vitória da pulseira, tem elevado o nível das festas concelhias conseguindo-se assim um melhor programa e uma fonte de receitas da própria festa. No entanto, numa altura em que se fala constantemente da problemática do alcoolismo juvenil e numas festas fortemente apoiadas por dinheiros públicos, deve-se condenar o laxismo - para não ser mais duro - na venda das pulseiras.
Existem duas pulseiras distintas que permitem a entrada na Dream Zone, uma para maiores e outra para menores de 16. Todos conhecem a lei sobre a venda de álcool e a proibição consoante a idade. Contudo, por parte da organização não tem existido o necessário cuidado na venda das pulseiras, que permitem a entrada e facilitam ao vendedor no recinto determinar a idade do putativo comprador. Têm-se vendido pulseiras de maiores a menores de 16.
Não querendo parecer o bom samaritano, entendo como estranha esta negligência por parte de uma organização que recebe apoios públicos ao mais alto nível. Sempre que falei em alcoolismo juvenil nos Açores, apontei este aspecto e escrevi: As grandes festas dos Açores são altamente patrocinadas pelas autarquias locais e pelas cervejeiras e diria que há um quase acordo tácito para não haver fiscalização ao consumo de menores de 16. Não podemos num dia falar em combate ao drama da juventude açoriana e no outro assobiar para o lado.


O conceito implementado nas Festas da Praia da Vitória da pulseira, tem elevado o nível das festas concelhias conseguindo-se assim um melhor programa e uma fonte de receitas da própria festa. No entanto, numa altura em que se fala constantemente da problemática do alcoolismo juvenil e numas festas fortemente apoiadas por dinheiros públicos, deve-se condenar o laxismo - para não ser mais duro - na venda das pulseiras.
Existem duas pulseiras distintas que permitem a entrada na Dream Zone, uma para maiores e outra para menores de 16. Todos conhecem a lei sobre a venda de álcool e a proibição consoante a idade. Contudo, por parte da organização não tem existido o necessário cuidado na venda das pulseiras, que permitem a entrada e facilitam ao vendedor no recinto determinar a idade do putativo comprador. Têm-se vendido pulseiras de maiores a menores de 16.
Não querendo parecer o bom samaritano, entendo como estranha esta negligência por parte de uma organização que recebe apoios públicos ao mais alto nível. Sempre que falei em alcoolismo juvenil nos Açores, apontei este aspecto e escrevi: As grandes festas dos Açores são altamente patrocinadas pelas autarquias locais e pelas cervejeiras e diria que há um quase acordo tácito para não haver fiscalização ao consumo de menores de 16. Não podemos num dia falar em combate ao drama da juventude açoriana e no outro assobiar para o lado.

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