PCP e PSD defendem maior transparência nos preços

22-12-2010
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A necessidade de uma maior transparência na definição dos preços da energia foi ontem defendida por PCP e PSD. O PS, por seu turno, disse ver "com interesse" uma petição sobre o preço da electricidade com vista à "protecção dos consumidores".

Numa declaração política, o deputado comunista Agostinho Lopes considerou que os preços da energia praticados "são uma agressão à competitividade da economia nacional". E lembrou que quanto mais são ouvidos as autoridades reguladoras bem como os presidentes da EDP e Galp no Parlamento "mais os preços da energia sobem", o que é "absolutamente espantoso". Também o deputado do PSD Almeida Rodrigues considerou "fundamental haver uma transparência nos preços".

"Compete ao regulador tratar da regulação, mas também compete ao Governo compensar as indústrias que exportam mais em Portugal", disse o social-democrata. O deputado bloquista Pedro Filipe Soares questionou os lucros de "milhões e milhões" da Galp e EDP ou REN ao mesmo tempo que defendeu uma repartição mais equilibrada do esforço.

Pelo PS, Jorge Seguro Sanches disse acolher "com grande interesse" uma petição, entregue na Assembleia da República, defendendo maior transparência nos preços da electricidade. Na próxima quarta-feira, a Comissão de Assuntos Económicos vai ouvir os responsáveis da ERSE, da EDP e o secretário de Estado da Energia sobre os preços da energia.

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Já os patrões da indústria, pela voz do presidente da CIP-Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, disseram ontem que os aumentos dos custos da electricidade para os grandes consumidores são "excessivos", como já tinham considerado, aliás, relativamente aos preços do gás.

Os responsáveis máximos da CIP, da AIP (Associação Industrial Portuguesa) e da AEP (Associação Empresarial de Portugal) disseram também, à margem da apresentação do relatório da competitividade de 2010, que nos custos de energia Portugal está na quarta pior posição em termos europeus e que a própria União Europeia tem custos muito superiores a outros mercados, como os Estados Unidos e a China. Defenderam ainda o recurso ao fundo de estabilização para ajudar a suster o crescimento dos preços.

A necessidade de uma maior transparência na definição dos preços da energia foi ontem defendida por PCP e PSD. O PS, por seu turno, disse ver "com interesse" uma petição sobre o preço da electricidade com vista à "protecção dos consumidores".

Numa declaração política, o deputado comunista Agostinho Lopes considerou que os preços da energia praticados "são uma agressão à competitividade da economia nacional". E lembrou que quanto mais são ouvidos as autoridades reguladoras bem como os presidentes da EDP e Galp no Parlamento "mais os preços da energia sobem", o que é "absolutamente espantoso". Também o deputado do PSD Almeida Rodrigues considerou "fundamental haver uma transparência nos preços".

"Compete ao regulador tratar da regulação, mas também compete ao Governo compensar as indústrias que exportam mais em Portugal", disse o social-democrata. O deputado bloquista Pedro Filipe Soares questionou os lucros de "milhões e milhões" da Galp e EDP ou REN ao mesmo tempo que defendeu uma repartição mais equilibrada do esforço.

Pelo PS, Jorge Seguro Sanches disse acolher "com grande interesse" uma petição, entregue na Assembleia da República, defendendo maior transparência nos preços da electricidade. Na próxima quarta-feira, a Comissão de Assuntos Económicos vai ouvir os responsáveis da ERSE, da EDP e o secretário de Estado da Energia sobre os preços da energia.

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Já os patrões da indústria, pela voz do presidente da CIP-Confederação Empresarial de Portugal, António Saraiva, disseram ontem que os aumentos dos custos da electricidade para os grandes consumidores são "excessivos", como já tinham considerado, aliás, relativamente aos preços do gás.

Os responsáveis máximos da CIP, da AIP (Associação Industrial Portuguesa) e da AEP (Associação Empresarial de Portugal) disseram também, à margem da apresentação do relatório da competitividade de 2010, que nos custos de energia Portugal está na quarta pior posição em termos europeus e que a própria União Europeia tem custos muito superiores a outros mercados, como os Estados Unidos e a China. Defenderam ainda o recurso ao fundo de estabilização para ajudar a suster o crescimento dos preços.

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