In Concreto: Regiões Autónomas

26-05-2011
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A lei das finanças regionais e outras medidas desfavoráveis ás Regiões Autónomas, incentivaram uma subida de tom das reinvidicações independentistas, em especial na Madeira. Aos já habituais discursos de Alberto João Jardim, juntou-se recentemente um dos precursores do espírito independentista na Madeira, o deputado Gabriel Drumond numa entrevista ao Público que suscitou grande controvérsia. Também nos Açores o tema tem sido discutido no âmbito da elaboração da proposta do novo estatuto político-administrativo dos Açores, o próprio Carlos César nas celebrações do Dia dos Açores teceu duras críticas a Lisboa.Não sendo a favor da independência de nenhuma das Regiões Autónomas, porque pessoalmente acho que nunca seria viável uma independência total. O tecido económico e as preocupações sociais de cada uma das regiões não suportariam os custos da independência, mesmo a contar com uma rápida entrada na União Europeia enquanto países independentes para usufruírem das contrapartidas financeiras.O certo é que Lisboa impõe medidas desajustadas ás Regiões Autónomas. Na capital reina um espírito concentrador e centralizador, não há atribuição de poderes ás Regiões Autónomas, assim como acontece no próprio continente com as reticências á criação das regiões administrativas. Lisboa não sabe que medidas devem ser tomadas em concreto nos Açores, no Minho, na Madeira, no Algarve... Talvez se já estivessem criadas as regiões administrativas no continente mais vozes se juntassem ás das regiões autónomas por mais atribuições. Regressarei a este tema, mas por hoje tenho deveres académicos a cumprir.


A lei das finanças regionais e outras medidas desfavoráveis ás Regiões Autónomas, incentivaram uma subida de tom das reinvidicações independentistas, em especial na Madeira. Aos já habituais discursos de Alberto João Jardim, juntou-se recentemente um dos precursores do espírito independentista na Madeira, o deputado Gabriel Drumond numa entrevista ao Público que suscitou grande controvérsia. Também nos Açores o tema tem sido discutido no âmbito da elaboração da proposta do novo estatuto político-administrativo dos Açores, o próprio Carlos César nas celebrações do Dia dos Açores teceu duras críticas a Lisboa.Não sendo a favor da independência de nenhuma das Regiões Autónomas, porque pessoalmente acho que nunca seria viável uma independência total. O tecido económico e as preocupações sociais de cada uma das regiões não suportariam os custos da independência, mesmo a contar com uma rápida entrada na União Europeia enquanto países independentes para usufruírem das contrapartidas financeiras.O certo é que Lisboa impõe medidas desajustadas ás Regiões Autónomas. Na capital reina um espírito concentrador e centralizador, não há atribuição de poderes ás Regiões Autónomas, assim como acontece no próprio continente com as reticências á criação das regiões administrativas. Lisboa não sabe que medidas devem ser tomadas em concreto nos Açores, no Minho, na Madeira, no Algarve... Talvez se já estivessem criadas as regiões administrativas no continente mais vozes se juntassem ás das regiões autónomas por mais atribuições. Regressarei a este tema, mas por hoje tenho deveres académicos a cumprir.

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