Enxaqueca: mais do que uma simples dor de cabeça

02-06-2010
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É importante seguir alguns estilos de vida preventivos da enxaqueca. “Não saltar refeições, não abusar do álcool nem do tabaco e praticar exercício físico de uma forma regular são medidas a ter em conta”, segundo o neurologista. Saliente-se que “a obesidade constitui um dos principais factores de risco para a transformação de enxaqueca episódica em crónica”, diz-nos Jorge Machado.A enxaqueca crónica é a forma com crises que ocorrem mais de 15 dias por mês, durante mais de três meses e na ausência de abuso medicamentoso. “A decisão de instituir medicação preventiva deverá ser baseada na frequência e na intensidade das crises. Em regra, quando ocorrem mais de duas crises por mês, há indicação para o tratamento preventivo.”Um dos pontos muito debatido é a relação entre enxaqueca e doença cerebrovascular e cardiovascular. “Um estudo recente mostrou que a enxaqueca com e sem aura está associada a um maior risco para doença coronária isquémica e arterial periférica e a enxaqueca com aura adicionalmente a acidentes vasculares cerebrais.Este aumento de doença cerebrovascular em doentes com enxaqueca com aura é maior nas mulheres, principalmente se tiverem menos de 45 anos de idade, fumarem ou utilizarem anticoncepcionais orais. Como regra prática, poderemos desaconselhar a utilização dos anticoncepcionais orais nas doentes com enxaqueca com aura”, indica Jorge Machado.

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É importante seguir alguns estilos de vida preventivos da enxaqueca. “Não saltar refeições, não abusar do álcool nem do tabaco e praticar exercício físico de uma forma regular são medidas a ter em conta”, segundo o neurologista. Saliente-se que “a obesidade constitui um dos principais factores de risco para a transformação de enxaqueca episódica em crónica”, diz-nos Jorge Machado.A enxaqueca crónica é a forma com crises que ocorrem mais de 15 dias por mês, durante mais de três meses e na ausência de abuso medicamentoso. “A decisão de instituir medicação preventiva deverá ser baseada na frequência e na intensidade das crises. Em regra, quando ocorrem mais de duas crises por mês, há indicação para o tratamento preventivo.”Um dos pontos muito debatido é a relação entre enxaqueca e doença cerebrovascular e cardiovascular. “Um estudo recente mostrou que a enxaqueca com e sem aura está associada a um maior risco para doença coronária isquémica e arterial periférica e a enxaqueca com aura adicionalmente a acidentes vasculares cerebrais.Este aumento de doença cerebrovascular em doentes com enxaqueca com aura é maior nas mulheres, principalmente se tiverem menos de 45 anos de idade, fumarem ou utilizarem anticoncepcionais orais. Como regra prática, poderemos desaconselhar a utilização dos anticoncepcionais orais nas doentes com enxaqueca com aura”, indica Jorge Machado.

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