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01-12-2010
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O deputado do PCP, Jorge Machado, recebeu na semana passada uma listagem remetida pelo Ministério das Obras Públicas que confirma que de Julho de 2005 até Dezembro de 2007 passaram por Portugal 56 voos que tinham como origem ou destino a base norte-americana de Guantanamo, em Cuba, onde os Estados Unidos mantém encarcerados os suspeitos de terrorismo.

"A única conclusão possível é que Portugal continua a ser conivente, por acção ou por omissão, não obstante a denúncia pública e o escândalo" em torno do alegado transporte ilegal de suspeitos de terrorismo para aquela prisão norte-americana, disse hoje à agência Lusa Jorge Machado.

Para o deputado comunista, não restam dúvidas de que continuam a passar por Portugal voos de e para Guantanamo sem que se conheça qualquer acção do Governo para fiscalizar esses voos.

Jorge Machado considera que todos estes voos deveriam ser considerados "suspeitos e alvo de investigação e fiscalização" por parte de Portugal.

Apela ao Governo para que dê "informação clara" sobre este assunto e "utilize todos os mecanismos nacionais e internacionais para fiscalizar" os aviões no sentido de "impedir voos associados à actividade criminosa da CIA".

"Primeiro não havia voos, agora há voos, mas o Governo diz que desconhece o conteúdo. Era bom que o Governo abrisse o jogo. O Governo não sabe porque não quer saber", defendeu Jorge Machado.

A passagem por Portugal de voos da CIA com prisioneiros para Guantanamo foi alvo de inquérito no Parlamento Europeu, com a organização de direitos humanos britânica REPRIEVE a garantir que mais de 700 prisioneiros foram ilegalmente transportados para a base norte-americana de Guantanamo com a ajuda de Portugal e que pelo menos 94 voos passaram por território português, entre 2002 e 2006.

O deputado do PCP, Jorge Machado, recebeu na semana passada uma listagem remetida pelo Ministério das Obras Públicas que confirma que de Julho de 2005 até Dezembro de 2007 passaram por Portugal 56 voos que tinham como origem ou destino a base norte-americana de Guantanamo, em Cuba, onde os Estados Unidos mantém encarcerados os suspeitos de terrorismo.

"A única conclusão possível é que Portugal continua a ser conivente, por acção ou por omissão, não obstante a denúncia pública e o escândalo" em torno do alegado transporte ilegal de suspeitos de terrorismo para aquela prisão norte-americana, disse hoje à agência Lusa Jorge Machado.

Para o deputado comunista, não restam dúvidas de que continuam a passar por Portugal voos de e para Guantanamo sem que se conheça qualquer acção do Governo para fiscalizar esses voos.

Jorge Machado considera que todos estes voos deveriam ser considerados "suspeitos e alvo de investigação e fiscalização" por parte de Portugal.

Apela ao Governo para que dê "informação clara" sobre este assunto e "utilize todos os mecanismos nacionais e internacionais para fiscalizar" os aviões no sentido de "impedir voos associados à actividade criminosa da CIA".

"Primeiro não havia voos, agora há voos, mas o Governo diz que desconhece o conteúdo. Era bom que o Governo abrisse o jogo. O Governo não sabe porque não quer saber", defendeu Jorge Machado.

A passagem por Portugal de voos da CIA com prisioneiros para Guantanamo foi alvo de inquérito no Parlamento Europeu, com a organização de direitos humanos britânica REPRIEVE a garantir que mais de 700 prisioneiros foram ilegalmente transportados para a base norte-americana de Guantanamo com a ajuda de Portugal e que pelo menos 94 voos passaram por território português, entre 2002 e 2006.

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