O Cachimbo de Magritte: A memória, para não variar

30-05-2010
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«Tem todas as condições para liderar com eficácia, em cooperação e forte harmonia», disse Mota Amaral referindo-se a Pedro Santana Lopes e à sua relação com Luís Filipe Menezes (15.10.2007). Não faltaram na altura vaticínios que agora tudo iria correr bem. Afinal, Santana Lopes e Menezes eram duas «pessoas maduras», para citar uma vez mais Mota Amaral.A «cooperação institucional entre os dois esta[va] em marcha» assegurava Francisco Almeida Leite (DN, 13.10.2007).Quatro meses foi o tempo que durou a tal cooperação institucional. A tal cooperação e harmonia entre pessoas maduras. Quatro pequeninos meses.Acontece que, aparentemente, os últimos quatro meses não contam, nem devem servir como confirmação de um fiasco a partir do qual se devem tirar ilacções. Parece que agora é que vai ser a sério. Esqueçamos a cooperação e harmonia anunciada anteriormente, e a cooperação institucional que supostamente estava em marcha. Agora é que começou a «cooperação estratégica entre os dois», nas palavras de Hermínio Loureiro (DN, 25.2.2008).O pior cego é aquele que não quer ver.


«Tem todas as condições para liderar com eficácia, em cooperação e forte harmonia», disse Mota Amaral referindo-se a Pedro Santana Lopes e à sua relação com Luís Filipe Menezes (15.10.2007). Não faltaram na altura vaticínios que agora tudo iria correr bem. Afinal, Santana Lopes e Menezes eram duas «pessoas maduras», para citar uma vez mais Mota Amaral.A «cooperação institucional entre os dois esta[va] em marcha» assegurava Francisco Almeida Leite (DN, 13.10.2007).Quatro meses foi o tempo que durou a tal cooperação institucional. A tal cooperação e harmonia entre pessoas maduras. Quatro pequeninos meses.Acontece que, aparentemente, os últimos quatro meses não contam, nem devem servir como confirmação de um fiasco a partir do qual se devem tirar ilacções. Parece que agora é que vai ser a sério. Esqueçamos a cooperação e harmonia anunciada anteriormente, e a cooperação institucional que supostamente estava em marcha. Agora é que começou a «cooperação estratégica entre os dois», nas palavras de Hermínio Loureiro (DN, 25.2.2008).O pior cego é aquele que não quer ver.

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