O Cachimbo de Magritte: A Campanha Eleitoral II

29-05-2010
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Antes das eleições legislativas, os portugueses vão eleger os deputados para o Parlamento Europeu. Uma vitória do PSD poderá ser o início de uma verdadeira mudança para Portugal. E se em termos estratégicos para as legislativas, essa conquista seria estimulante para o PSD, também para a defesa dos interesses nacionais no Parlamento Europeu seria o mais vantajoso. Senão repare-se nas listas, por exemplo: de um lado, Vital Moreira, provavelmente o candidato mais inapto que o país já assistiu, as candidatas fantasmas Ana Gomes e Elisa Ferreira, ou o renegado deste governo, Correia de Campos, só para citar alguns candidatos. No PSD temos uma lista liderada por Paulo Rangel, que é já um nome incontornável do futuro da política portuguesa, Carlos Coelho, considerado um dos melhores deputados portugueses em Bruxelas, Maria Graça Carvalho, que desempenhou um excelente trabalho como assessora principal do Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para os assuntos da energia e ensino (e antiga Ministra do Ensino Superior em Portugal), ou Mário David, bastante experiente a nível internacional, com cargos relevantes no PPE e na IDC. Isto apenas para citar os quatro primeiros da lista do PSD. Não há na lista do PSD candidatos contrariados, candidatos renegados, ou candidatos com prémios carreira. E essa é uma grande diferença, que terá consequências no trabalho a desenvolver nos próximos cinco anos no Parlamento Europeu.Ambos os partidos são europeístas, apesar dos dislates de Vital Moreira, que tem acusado o PSD dos epítetos mais ridículos. Interessa estar atento ao discurso miserabilista de Vital Moreira, que não esquecendo o seu passado no PCP, continua com um argumentário dominado por esses chavões tão em voga na extrema-esquerda europeia, como o “neoliberalismo”, “capitalismo selvagem”, “conservador”, “reaccionário” ou “nacionalista”. Porque da retórica dos candidatos também podemos retirar conclusões sobre a sua acção futura, essa é mais uma razão para não votar PS a 7 de Junho. Por fim, uma razão de interesse nacional. Cerca de 73 por cento dos portugueses deseja que Durão Barroso continue à frente da Comissão Europeia, com 79 por cento a considerar essa continuidade positiva para Portugal (sondagem do Expresso publicada a 9 de Maio). A melhor forma de contribuir para esse facto é votar no PSD (ou no CDS, que tem uma posição idêntica), que ao contrário dos socialistas, não tem duas caras nesta questão.Também publicado no Papa Myzena


Antes das eleições legislativas, os portugueses vão eleger os deputados para o Parlamento Europeu. Uma vitória do PSD poderá ser o início de uma verdadeira mudança para Portugal. E se em termos estratégicos para as legislativas, essa conquista seria estimulante para o PSD, também para a defesa dos interesses nacionais no Parlamento Europeu seria o mais vantajoso. Senão repare-se nas listas, por exemplo: de um lado, Vital Moreira, provavelmente o candidato mais inapto que o país já assistiu, as candidatas fantasmas Ana Gomes e Elisa Ferreira, ou o renegado deste governo, Correia de Campos, só para citar alguns candidatos. No PSD temos uma lista liderada por Paulo Rangel, que é já um nome incontornável do futuro da política portuguesa, Carlos Coelho, considerado um dos melhores deputados portugueses em Bruxelas, Maria Graça Carvalho, que desempenhou um excelente trabalho como assessora principal do Presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, para os assuntos da energia e ensino (e antiga Ministra do Ensino Superior em Portugal), ou Mário David, bastante experiente a nível internacional, com cargos relevantes no PPE e na IDC. Isto apenas para citar os quatro primeiros da lista do PSD. Não há na lista do PSD candidatos contrariados, candidatos renegados, ou candidatos com prémios carreira. E essa é uma grande diferença, que terá consequências no trabalho a desenvolver nos próximos cinco anos no Parlamento Europeu.Ambos os partidos são europeístas, apesar dos dislates de Vital Moreira, que tem acusado o PSD dos epítetos mais ridículos. Interessa estar atento ao discurso miserabilista de Vital Moreira, que não esquecendo o seu passado no PCP, continua com um argumentário dominado por esses chavões tão em voga na extrema-esquerda europeia, como o “neoliberalismo”, “capitalismo selvagem”, “conservador”, “reaccionário” ou “nacionalista”. Porque da retórica dos candidatos também podemos retirar conclusões sobre a sua acção futura, essa é mais uma razão para não votar PS a 7 de Junho. Por fim, uma razão de interesse nacional. Cerca de 73 por cento dos portugueses deseja que Durão Barroso continue à frente da Comissão Europeia, com 79 por cento a considerar essa continuidade positiva para Portugal (sondagem do Expresso publicada a 9 de Maio). A melhor forma de contribuir para esse facto é votar no PSD (ou no CDS, que tem uma posição idêntica), que ao contrário dos socialistas, não tem duas caras nesta questão.Também publicado no Papa Myzena

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