Tapornumporco: BENFICA-FC PORTO: Porque Perdeu O Fcpê? por Grão

22-12-2009
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O Fcpê perdeu ontem com a mouraria por uma bola a zero. Mal. Este era um daqueles jogos em que nunca se veria o dragão perder. Mesmo dando de barato a arbitragem vermelha de um Lucílio baptizado em mergulho sadino, certo é que há algo no fcpê que se perdeu. E eu como portista reconheço-o com mágoa. Acho que não voltaremos ao fcpê de antigamente.No fcpê de antigamente havia malta de boa cepa, malta da escola do Guarda Abel, da Pasteleira, do Barredo e da Ribeira, malta do Paganini e do Eduardinho. Agora não! Agora é malta do rio da prata, malta do mate e do zebú, malta cristã, do chôpi e de cepa caridosa. Enfim, Latinos-Americanos!O golo que ditou a sorte do jogo de ontem nunca aconteceria com a maltosa do antigamente. No meio de uma confusão o Maxi Pereira é sarrafado e cai em cima da linha de golo. A bola vai para outras paragens e o jogo também, mas o pobre de deus ali fica estendido à entrada da baliza e de mão esticada pró céu à espera da ajuda que não vem, qual naufrago da jangada de Gericault. A inocência em pessoa na figura de um brasuca armado em guarda-redes - qual bom samaritano -, vira momentaneamente as costas ao jogo e vem dar a mão ao sofrido Pereira, que a agarra agradecido. Tragédia. Nesse preciso momento está a bola a pingar a 2 metros da pequena área para um Lampião pouco temente a deus, que a ferra no fundo da baliza. O guarda-redes do fcpê de seu nome Helton Ajuda-O-Próximo ainda foi a correr, mas o prejuízo já estava feito. De Bom Samaritano a Madalena Arrependida em três segundos.No fcpê do antigamente, um bom guarda-redes dragónico ao ver a besta vermelha estendida no chão, punha-se à frente dela, controlava o jogo, disfarçava e com os pitons de alumínio mandava umas boas patadas no mouro, que o gajo levantava-se logo que era uma maravilha.A mesma coisa para o penalty que não foi marcado. Outro cristão, outra inocência, que agora responde ao nome de Cristián Rodríguez. A alminha santa, salta, vê a cabeçorra de um lampião a fazer-se à bola e vai de esticar a mãozorra e tirar a bola. Felizmente que o Ferrari de Setúbal optou por compensar o penalty roubado na primeira parte, senão era dupla tragédia.Com um Paulinho Santos isto nunca se passava. O lampiónico em salto agigantado levada uma cotoveladazinha discreta na cabeçorra, que o árbitro não veria tapado pelas orelhas do mouro, e a bola seguia o seu caminho para morrer em mãos tripeiras. Parece simples mas não é!.A escola, a boa escola, do Guarda Abel, de um Cotovelinhos, de um Jorge Costa – que não só dava, como fazia uma carinha de tragédia familiar que qualquer árbitro respeitava -, essa escola perdeu-se. Perdeu-se com esta maltosa cristã, sul-americana e desconhecedora da mística da reconquista à mouraria. Não sabem que para baixo do Mondego é só à espadeirada de alumínio. Falta-lhes um grande estágio tripeiro ali pela Sé, pelo Aleixo e por Campanhã, carago!PS: Declaração de interessses: o postador é morador na margem norte do Mondego. PSS: Com o Cotovelinhos a coisa era tão bem feita, que nem foto no Google há. Teve que ser esta.


O Fcpê perdeu ontem com a mouraria por uma bola a zero. Mal. Este era um daqueles jogos em que nunca se veria o dragão perder. Mesmo dando de barato a arbitragem vermelha de um Lucílio baptizado em mergulho sadino, certo é que há algo no fcpê que se perdeu. E eu como portista reconheço-o com mágoa. Acho que não voltaremos ao fcpê de antigamente.No fcpê de antigamente havia malta de boa cepa, malta da escola do Guarda Abel, da Pasteleira, do Barredo e da Ribeira, malta do Paganini e do Eduardinho. Agora não! Agora é malta do rio da prata, malta do mate e do zebú, malta cristã, do chôpi e de cepa caridosa. Enfim, Latinos-Americanos!O golo que ditou a sorte do jogo de ontem nunca aconteceria com a maltosa do antigamente. No meio de uma confusão o Maxi Pereira é sarrafado e cai em cima da linha de golo. A bola vai para outras paragens e o jogo também, mas o pobre de deus ali fica estendido à entrada da baliza e de mão esticada pró céu à espera da ajuda que não vem, qual naufrago da jangada de Gericault. A inocência em pessoa na figura de um brasuca armado em guarda-redes - qual bom samaritano -, vira momentaneamente as costas ao jogo e vem dar a mão ao sofrido Pereira, que a agarra agradecido. Tragédia. Nesse preciso momento está a bola a pingar a 2 metros da pequena área para um Lampião pouco temente a deus, que a ferra no fundo da baliza. O guarda-redes do fcpê de seu nome Helton Ajuda-O-Próximo ainda foi a correr, mas o prejuízo já estava feito. De Bom Samaritano a Madalena Arrependida em três segundos.No fcpê do antigamente, um bom guarda-redes dragónico ao ver a besta vermelha estendida no chão, punha-se à frente dela, controlava o jogo, disfarçava e com os pitons de alumínio mandava umas boas patadas no mouro, que o gajo levantava-se logo que era uma maravilha.A mesma coisa para o penalty que não foi marcado. Outro cristão, outra inocência, que agora responde ao nome de Cristián Rodríguez. A alminha santa, salta, vê a cabeçorra de um lampião a fazer-se à bola e vai de esticar a mãozorra e tirar a bola. Felizmente que o Ferrari de Setúbal optou por compensar o penalty roubado na primeira parte, senão era dupla tragédia.Com um Paulinho Santos isto nunca se passava. O lampiónico em salto agigantado levada uma cotoveladazinha discreta na cabeçorra, que o árbitro não veria tapado pelas orelhas do mouro, e a bola seguia o seu caminho para morrer em mãos tripeiras. Parece simples mas não é!.A escola, a boa escola, do Guarda Abel, de um Cotovelinhos, de um Jorge Costa – que não só dava, como fazia uma carinha de tragédia familiar que qualquer árbitro respeitava -, essa escola perdeu-se. Perdeu-se com esta maltosa cristã, sul-americana e desconhecedora da mística da reconquista à mouraria. Não sabem que para baixo do Mondego é só à espadeirada de alumínio. Falta-lhes um grande estágio tripeiro ali pela Sé, pelo Aleixo e por Campanhã, carago!PS: Declaração de interessses: o postador é morador na margem norte do Mondego. PSS: Com o Cotovelinhos a coisa era tão bem feita, que nem foto no Google há. Teve que ser esta.

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