O Cachimbo de Magritte: E agora PSD?

07-08-2010
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A vitória de Pedro Passos Coelho nas eleições directas foi clara. Os militantes escolheram esse caminho e agora resta esperar que o novo líder esteja à altura desse voto de confiança. E também que o partido, que se ocupou em dilacerar líderes nos últimos 15 anos, consiga mudar de vida, como diria Marques Mendes. Escrevi no início desta campanha que esperava que o PSD fosse a partir do desfecho destas eleições “um partido normal e minimamente unido em torno de um projecto para Portugal”. A minha opção foi Paulo Rangel. Tenho orgulho no apoio (dentro das minhas imensas limitações) que dei à sua candidatura. Acredito que seria um excelente líder para o PSD e para o país. A sua derrota não me convenceu do contrário. Mas em democracia são os votos que fazem as lideranças, e o resultado destas eleições não deixou margem para dúvidas. Pedro Passos Coelho será o líder do PSD nos próximos dois anos. Pelo menos.A partir daqui espero que o partido balcanizado dos últimos 15 anos dê lugar a um novo partido, mais unido em torno da liderança. O objectivo do PSD é derrubar o Partido Socialista e protagonizar um projecto alternativo para o país. Conforme se observou na campanha interna, existe um relativo consenso sobre o rumo que o PSD deve assumir, nomeadamente na área económica. Um projecto que retire o Estado da economia, que termine com a promiscuidade entre o sector público e privado, e que dê maior liberdade aos agentes económicos. No fundo, e apesar das diferenças entre os candidatos, todos assumiram a bandeira da liberdade económica, e é isso que se espera de Pedro Passos Coelho. Noutros sectores, também espero que a nova liderança seja inovadora e aproveite algumas ideias que surgiram nesta campanha eleitoral dos seus adversários. Estou a lembrar-me por exemplo da revolução na educação defendida por Paulo Rangel. Uma liderança inclusiva também o deverá ser no campo das ideias. Estou certo que Passos Coelho irá colocar em prática as lições retiradas dos erros das anteriores lideranças, bem como dos erros cometidos pelas oposições internas. Um partido onde todos tenham espaço. Só assim será possível o PSD voltar ao poder e protagonizar um governo que termine com a balbúrdia socialista dos últimos 15 anos.


A vitória de Pedro Passos Coelho nas eleições directas foi clara. Os militantes escolheram esse caminho e agora resta esperar que o novo líder esteja à altura desse voto de confiança. E também que o partido, que se ocupou em dilacerar líderes nos últimos 15 anos, consiga mudar de vida, como diria Marques Mendes. Escrevi no início desta campanha que esperava que o PSD fosse a partir do desfecho destas eleições “um partido normal e minimamente unido em torno de um projecto para Portugal”. A minha opção foi Paulo Rangel. Tenho orgulho no apoio (dentro das minhas imensas limitações) que dei à sua candidatura. Acredito que seria um excelente líder para o PSD e para o país. A sua derrota não me convenceu do contrário. Mas em democracia são os votos que fazem as lideranças, e o resultado destas eleições não deixou margem para dúvidas. Pedro Passos Coelho será o líder do PSD nos próximos dois anos. Pelo menos.A partir daqui espero que o partido balcanizado dos últimos 15 anos dê lugar a um novo partido, mais unido em torno da liderança. O objectivo do PSD é derrubar o Partido Socialista e protagonizar um projecto alternativo para o país. Conforme se observou na campanha interna, existe um relativo consenso sobre o rumo que o PSD deve assumir, nomeadamente na área económica. Um projecto que retire o Estado da economia, que termine com a promiscuidade entre o sector público e privado, e que dê maior liberdade aos agentes económicos. No fundo, e apesar das diferenças entre os candidatos, todos assumiram a bandeira da liberdade económica, e é isso que se espera de Pedro Passos Coelho. Noutros sectores, também espero que a nova liderança seja inovadora e aproveite algumas ideias que surgiram nesta campanha eleitoral dos seus adversários. Estou a lembrar-me por exemplo da revolução na educação defendida por Paulo Rangel. Uma liderança inclusiva também o deverá ser no campo das ideias. Estou certo que Passos Coelho irá colocar em prática as lições retiradas dos erros das anteriores lideranças, bem como dos erros cometidos pelas oposições internas. Um partido onde todos tenham espaço. Só assim será possível o PSD voltar ao poder e protagonizar um governo que termine com a balbúrdia socialista dos últimos 15 anos.

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