Média etária é a mais baixa dos últimos anos

16-08-2010
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Tiago Pimentel

É uma tendência que se tem acentuado: a idade e a experiência já não são os requisitos que mais pesam na escolha de um treinador. O campeonato que hoje se inicia comprova isso mesmo, uma vez que a média das idades dos técnicos dos 16 clubes é de 44,2, a mais baixa dos últimos anos. Curiosamente, nas duas últimas épocas houve uma das médias mais elevadas no que diz respeito às idades dos treinadores: 47,5.

À data do arranque da Liga são seis os treinadores com 40 ou menos anos de idade no comando de clubes do principal escalão: André Villas-Boas (FC Porto, 32 anos), Leonardo Jardim (Beira-Mar, 36), Jorge Costa (Académica, 38), Mitchell van der Gaag (Marítimo, 38), Pedro Caixinha (União de Leiria, 39) e Rui Vitória (Paços de Ferreira, 40). Em contraste, são apenas quatro os técnicos com 50 ou mais anos - Manuel Fernandes, do Vitória de Setúbal, é o mais veterano, com 59 anos. O francês Victor Zvunka, da Naval, completará 59 em Novembro, com Jorge Jesus (Benfica, 56) e Manuel Machado (Vitória de Guimarães, 54) a concluírem o lote dos mais velhos entre os treinadores.

Ao contrário do que aconteceu no início do campeonato passado, em que todas as equipas da Liga tinham técnicos portugueses, este ano a hegemonia lusa volta a ser quebrada. São três as equipas com treinadores estrangeiros: Marítimo (Van der Gaag, Holanda), Nacional (Predrag Jokanovic, Sérvia) e Naval (Victor Zvunka, França). Daúto Faquirá (Olhanense) tem nacionalidade portuguesa, apesar de ter nascido em Moçambique.

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Em relação ao final da época transacta há nove equipas com um novo responsável técnico. Benfica, Sporting de Braga, Marítimo, Rio Ave e Vitória de Setúbal, para além dos promovidos Beira-Mar e Portimonense, foram os emblemas que optaram por apostar na continuidade.

O FC Porto fez a alteração que mais pesou na baixa média de idades deste campeonato, ao trocar Jesualdo Ferreira (64 anos) por André Villas-Boas, que tem metade da idade do treinador tricampeão ao serviço dos "dragões" (32). Apesar da juventude, Villas-Boas já não é estreante na Liga portuguesa, ao contrário de quatro outros técnicos. Um deles até é o veterano Victor Zvunka (Naval), a que se juntam Leonardo Jardim (Beira-Mar), Pedro Caixinha (União de Leiria) e Rui Vitória (Paços de Ferreira).

Para encontrar uma média etária mais baixa que a deste ano há que recuar até 1997-1998. Nessa época, com a Liga ainda disputada a 18 equipas, os treinadores que estiveram no pontapé de saída tinham em média 42,7 anos. Se, por um lado, apenas cinco tinham 40 anos ou menos no arranque da prova, por outro só dois tinham já chegado aos 50: Mário Reis (Boavista, 50) e Manuel José (Benfica, 51).

Tiago Pimentel

É uma tendência que se tem acentuado: a idade e a experiência já não são os requisitos que mais pesam na escolha de um treinador. O campeonato que hoje se inicia comprova isso mesmo, uma vez que a média das idades dos técnicos dos 16 clubes é de 44,2, a mais baixa dos últimos anos. Curiosamente, nas duas últimas épocas houve uma das médias mais elevadas no que diz respeito às idades dos treinadores: 47,5.

À data do arranque da Liga são seis os treinadores com 40 ou menos anos de idade no comando de clubes do principal escalão: André Villas-Boas (FC Porto, 32 anos), Leonardo Jardim (Beira-Mar, 36), Jorge Costa (Académica, 38), Mitchell van der Gaag (Marítimo, 38), Pedro Caixinha (União de Leiria, 39) e Rui Vitória (Paços de Ferreira, 40). Em contraste, são apenas quatro os técnicos com 50 ou mais anos - Manuel Fernandes, do Vitória de Setúbal, é o mais veterano, com 59 anos. O francês Victor Zvunka, da Naval, completará 59 em Novembro, com Jorge Jesus (Benfica, 56) e Manuel Machado (Vitória de Guimarães, 54) a concluírem o lote dos mais velhos entre os treinadores.

Ao contrário do que aconteceu no início do campeonato passado, em que todas as equipas da Liga tinham técnicos portugueses, este ano a hegemonia lusa volta a ser quebrada. São três as equipas com treinadores estrangeiros: Marítimo (Van der Gaag, Holanda), Nacional (Predrag Jokanovic, Sérvia) e Naval (Victor Zvunka, França). Daúto Faquirá (Olhanense) tem nacionalidade portuguesa, apesar de ter nascido em Moçambique.

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Em relação ao final da época transacta há nove equipas com um novo responsável técnico. Benfica, Sporting de Braga, Marítimo, Rio Ave e Vitória de Setúbal, para além dos promovidos Beira-Mar e Portimonense, foram os emblemas que optaram por apostar na continuidade.

O FC Porto fez a alteração que mais pesou na baixa média de idades deste campeonato, ao trocar Jesualdo Ferreira (64 anos) por André Villas-Boas, que tem metade da idade do treinador tricampeão ao serviço dos "dragões" (32). Apesar da juventude, Villas-Boas já não é estreante na Liga portuguesa, ao contrário de quatro outros técnicos. Um deles até é o veterano Victor Zvunka (Naval), a que se juntam Leonardo Jardim (Beira-Mar), Pedro Caixinha (União de Leiria) e Rui Vitória (Paços de Ferreira).

Para encontrar uma média etária mais baixa que a deste ano há que recuar até 1997-1998. Nessa época, com a Liga ainda disputada a 18 equipas, os treinadores que estiveram no pontapé de saída tinham em média 42,7 anos. Se, por um lado, apenas cinco tinham 40 anos ou menos no arranque da prova, por outro só dois tinham já chegado aos 50: Mário Reis (Boavista, 50) e Manuel José (Benfica, 51).

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