Após 3 dias de digestão após o resultado do derby lisboeta, vou fazer aqui a minha primeira análise a um jogo do glorioso.Mais uma vez o Sporting entrou de rompante no jogo, e mais uma vez fez um golo bastante cedo, que tal como nos outros jogos em que marcou cedo, serenou e partiu para fazer o segundo golo o mais cedo possível. De referir que mais uma vez Nélson, não fica bem na fotografia, o cansaço é notório, mas a falta de alternativas para o flanco direito, levam à utilização constante do lateral.Liedson fez o que melhor sabe fazer, aproveitar as falhas dos defesas (benfiquistas) para fazer mais um golo para a sua conta pessoal!O Benfica não conseguiu reagir a um golo madrugador e tardava em ganhar bolas a meio-campo e a construir jogadas de ataques.Num lance em que Miccoli se isolava e ficava apenas com Ricardo pela frente, Caneira puxou o italiano e impediu que este se dirigisse para a baliza, sendo justificativo o cartão vermelho directo como as regras o indicam, mas que Pedro Henriques assim não o fez, condicionante claramente o jogo daí para a frente.Foi talvez na primeira jogada de ataque com pés e cabeça que Karagounis, com Léo a entrar pelas costas, centrou para o seu compatriota Katsouranis e este rematou para uma boa defesa de Ricardo, Nani não conseguiu aliviar a bola e colocou-a no pior sítio, ou seja, à mercê do pequeno bombardeiro, Fabrizzio Miccoli, que rematou sem hipótese para Ricardo.O Benfica subiu bastante de rendimento e apenas Ricardo e a defesa leonina foram adiando o que se esperava fosse o segundo golo benfiquista.Na segunda parte, ambas as equipas entraram no jogo, com mais medo de sofrer golos, do que vontade de marcar o segundo. E foi um jogo calculista que se assistiu na segunda parte, onde Paulo Bento queria mais segurar o segundo lugar, do que ir à procura de alargar a vantagem para o seu rival da luz e tornar-se mais vulnerável na defesa.Fernando Santos por seu turno, mais uma vez demorou bastante a mexer na equipa e quando o fez, apostando na velocidade de Manu, não teve os resultados pretendidos.Em suma, foi uma segunda parte entretida (como diria o Quinito) mas sem grandes assuntos de interesse.Nenhuma das equipas aproveitou o deslize "interno" do FC Porto, e praticamente hipotecaram as suas hipóteses de chegar ao título.Apenas de destacar, a qualidade de Karagounis, que esta época se afirmou como grande "gladiador" que é!
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Após 3 dias de digestão após o resultado do derby lisboeta, vou fazer aqui a minha primeira análise a um jogo do glorioso.Mais uma vez o Sporting entrou de rompante no jogo, e mais uma vez fez um golo bastante cedo, que tal como nos outros jogos em que marcou cedo, serenou e partiu para fazer o segundo golo o mais cedo possível. De referir que mais uma vez Nélson, não fica bem na fotografia, o cansaço é notório, mas a falta de alternativas para o flanco direito, levam à utilização constante do lateral.Liedson fez o que melhor sabe fazer, aproveitar as falhas dos defesas (benfiquistas) para fazer mais um golo para a sua conta pessoal!O Benfica não conseguiu reagir a um golo madrugador e tardava em ganhar bolas a meio-campo e a construir jogadas de ataques.Num lance em que Miccoli se isolava e ficava apenas com Ricardo pela frente, Caneira puxou o italiano e impediu que este se dirigisse para a baliza, sendo justificativo o cartão vermelho directo como as regras o indicam, mas que Pedro Henriques assim não o fez, condicionante claramente o jogo daí para a frente.Foi talvez na primeira jogada de ataque com pés e cabeça que Karagounis, com Léo a entrar pelas costas, centrou para o seu compatriota Katsouranis e este rematou para uma boa defesa de Ricardo, Nani não conseguiu aliviar a bola e colocou-a no pior sítio, ou seja, à mercê do pequeno bombardeiro, Fabrizzio Miccoli, que rematou sem hipótese para Ricardo.O Benfica subiu bastante de rendimento e apenas Ricardo e a defesa leonina foram adiando o que se esperava fosse o segundo golo benfiquista.Na segunda parte, ambas as equipas entraram no jogo, com mais medo de sofrer golos, do que vontade de marcar o segundo. E foi um jogo calculista que se assistiu na segunda parte, onde Paulo Bento queria mais segurar o segundo lugar, do que ir à procura de alargar a vantagem para o seu rival da luz e tornar-se mais vulnerável na defesa.Fernando Santos por seu turno, mais uma vez demorou bastante a mexer na equipa e quando o fez, apostando na velocidade de Manu, não teve os resultados pretendidos.Em suma, foi uma segunda parte entretida (como diria o Quinito) mas sem grandes assuntos de interesse.Nenhuma das equipas aproveitou o deslize "interno" do FC Porto, e praticamente hipotecaram as suas hipóteses de chegar ao título.Apenas de destacar, a qualidade de Karagounis, que esta época se afirmou como grande "gladiador" que é!