Pelos telhados de zincoRuídos se espalhamQuais flamas em denso destinoDe amargura urdida nas asasDe quem o voo quer e nem planaDo se ser e não ser nadaPela incongruência espalhadaPor um dito que se abafaNa eterna voluntariedadeDe vãos anseios fortuitosSou o que souE ninguém me cala.Sou a voz do caos silenciado.Aquele pensar de todosNo medo instaladoPela precariedade do momentoQue no tempo cria espaço.Desejo de passos em manhã clara.A aurora vespertinaSob o trinado dos pássaros.O brilho que acalenta e serenaOs frisos revoltos do marOnde o cavo frio de dedosDoba teceduras de arCom beijos, sorrisos, desvelosVos enlaço, acaricioDas águas transmuto flores de líriosNos passos verdes da rama.Num Inverno de frio extensoDas folhas a voz suspendoEsses sons amachucadosE sob pingos de melCasulos teço… de palavras(imagem de Zhaoming Wu)
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Pelos telhados de zincoRuídos se espalhamQuais flamas em denso destinoDe amargura urdida nas asasDe quem o voo quer e nem planaDo se ser e não ser nadaPela incongruência espalhadaPor um dito que se abafaNa eterna voluntariedadeDe vãos anseios fortuitosSou o que souE ninguém me cala.Sou a voz do caos silenciado.Aquele pensar de todosNo medo instaladoPela precariedade do momentoQue no tempo cria espaço.Desejo de passos em manhã clara.A aurora vespertinaSob o trinado dos pássaros.O brilho que acalenta e serenaOs frisos revoltos do marOnde o cavo frio de dedosDoba teceduras de arCom beijos, sorrisos, desvelosVos enlaço, acaricioDas águas transmuto flores de líriosNos passos verdes da rama.Num Inverno de frio extensoDas folhas a voz suspendoEsses sons amachucadosE sob pingos de melCasulos teço… de palavras(imagem de Zhaoming Wu)