PaiTodos os dias tento florir os rios das casas,Afagar peixes aflitos que saltam nos telhadosDas mãos de exímio e incauto jogadorQue da existência cultiva baralhosPaiNo mar, o sal cresceu em lágrimas,Secas, áridas, pelas dunas do concretoE sob a incerteza certa do vento,Lerdas, sobrevoam andorinhasMaio já vai maduro, pai.A criança em maias tecidaDesfolhou palavras de vidroE sobre a tela em letras sentidasTenta, cada dia, o plantioDa flor-semente do sorrisoSobre as asas das avezinhas.Porém, o primeiro em Maio esvoaçaPelo unívoco silêncio de um grito -Passeante em águas baças(imagem recebida por mail sem nome de autor)
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PaiTodos os dias tento florir os rios das casas,Afagar peixes aflitos que saltam nos telhadosDas mãos de exímio e incauto jogadorQue da existência cultiva baralhosPaiNo mar, o sal cresceu em lágrimas,Secas, áridas, pelas dunas do concretoE sob a incerteza certa do vento,Lerdas, sobrevoam andorinhasMaio já vai maduro, pai.A criança em maias tecidaDesfolhou palavras de vidroE sobre a tela em letras sentidasTenta, cada dia, o plantioDa flor-semente do sorrisoSobre as asas das avezinhas.Porém, o primeiro em Maio esvoaçaPelo unívoco silêncio de um grito -Passeante em águas baças(imagem recebida por mail sem nome de autor)