O Monárquico

03-08-2010
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O que um Pretendente deveria fazer Um Pretendente - ou um Regente - deveria, pela sua acção, contribuir para valorizar a ideia da Monarquia como alternativa. Aqui vão algumas sugestões que teriam certamente um efeito positivo:
1. Dever-se-ia constituir um Conselho de Regência com características de governo-sombra, em que os responsáveis pelas diferentes áreas deveriam emitir, regularmente, comentários sobre a actuação do Governo nas respectivas áreas. Far-se-ia assim, de forma estruturada, a crítica - positiva ou negativa - da acção governamental, e far-se-iam sugestões para melhorar a situação em cada uma dessas áreas. Anualmente, numa espécie de "estado da Nação", o Conselho de Regência faria a sua apreciação global e enunciaria propostas de políticas alternativas.
2. Constituir-se-ia um prémio "Duque de Bragança", para premiar as pessoas que, em cada ano, se evidenciassem mais nas áreas da ciência, das artes, da educação e da assistência. A Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa poderia igualmente ser utilizada para reconhecer publicamente aqueles que se evidenciassem no serviço de Portugal.
3. Promoção de um Centro de Estudos Lusófonos para fomentar a cooperação entre os povos lusófonos, tendo em vista a criação, a prazo, de uma União ou Confederação de Estados Lusófonos. Este Centro publicaria uma revista científica e organizaria um Congresso anual.
Como é evidente, estas sugestões só produziriam o efeito desejado se as pessoas que colaborassem nestas iniciativas tivessem o valor necessário. O governo-sombra teria de ter pessoas de elevada competência; o juri do prémio Duque de Bragança teria de estar à altura da sua função; o Centro de Estudos Lusófonos teria de contar com académicos de valor. Senão, tudo se transformaria numa palhaçada.
O que teria de acabar, seriam as touradas à antiga portuguesa, os fados e guitarradas, os bailes de debutantes, e os conselhos de nobreza. Ou melhor. Não teriam de acabar. Teriam apenas de realizar-se sem o envolvimento do Pretendente ou Regente.
Alguém consegue imaginar uma boa razão para que nada disto tenha alguma vez sido feito ou sequer sido pensado?...
Nuno Cardoso da Silva


O que um Pretendente deveria fazer Um Pretendente - ou um Regente - deveria, pela sua acção, contribuir para valorizar a ideia da Monarquia como alternativa. Aqui vão algumas sugestões que teriam certamente um efeito positivo:
1. Dever-se-ia constituir um Conselho de Regência com características de governo-sombra, em que os responsáveis pelas diferentes áreas deveriam emitir, regularmente, comentários sobre a actuação do Governo nas respectivas áreas. Far-se-ia assim, de forma estruturada, a crítica - positiva ou negativa - da acção governamental, e far-se-iam sugestões para melhorar a situação em cada uma dessas áreas. Anualmente, numa espécie de "estado da Nação", o Conselho de Regência faria a sua apreciação global e enunciaria propostas de políticas alternativas.
2. Constituir-se-ia um prémio "Duque de Bragança", para premiar as pessoas que, em cada ano, se evidenciassem mais nas áreas da ciência, das artes, da educação e da assistência. A Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa poderia igualmente ser utilizada para reconhecer publicamente aqueles que se evidenciassem no serviço de Portugal.
3. Promoção de um Centro de Estudos Lusófonos para fomentar a cooperação entre os povos lusófonos, tendo em vista a criação, a prazo, de uma União ou Confederação de Estados Lusófonos. Este Centro publicaria uma revista científica e organizaria um Congresso anual.
Como é evidente, estas sugestões só produziriam o efeito desejado se as pessoas que colaborassem nestas iniciativas tivessem o valor necessário. O governo-sombra teria de ter pessoas de elevada competência; o juri do prémio Duque de Bragança teria de estar à altura da sua função; o Centro de Estudos Lusófonos teria de contar com académicos de valor. Senão, tudo se transformaria numa palhaçada.
O que teria de acabar, seriam as touradas à antiga portuguesa, os fados e guitarradas, os bailes de debutantes, e os conselhos de nobreza. Ou melhor. Não teriam de acabar. Teriam apenas de realizar-se sem o envolvimento do Pretendente ou Regente.
Alguém consegue imaginar uma boa razão para que nada disto tenha alguma vez sido feito ou sequer sido pensado?...
Nuno Cardoso da Silva

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