O Monárquico

03-08-2010
marcar artigo


Estratégia Não podendo responder aos interessantes comentários de António da Cunha no espaço "instantâneo", que só tolera 5 mensagens, vou fazê-lo aqui.
Volto a dizer que não me parece eficaz, neste momento - embora o possa vir a ser mais tarde - uma candidatura "monárquica" à Presidência da República. Até porque uma candidatura monárquica só podia ser assumida por num Pretendente ao Trono, se acaso tivéssemos entre nós algum da estatura, por exemplo, de um Simeão da Bulgária. A candidatura que proponho é uma candidatura de subversão do actual sistema partidocrático, que precisaria de obter apoios não só de monárquicos como de republicanos. Não podendo sonhar com uma restauração da Monarquia - visto faltar-nos tudo para isso - temos de nos concentrar na maneira de utilizar um regime podre para devolver alguma eficácia à governação, subvertendo, ao mesmo tempo, a confiança que os portugueses ainda possam ter num regime apoiado em partidos e políticos corruptos. Ao demonstrar que se pode governar bem, mesmo com este regime, desde que se subvertam os seus pressupostos, estaríamos a abrir caminho para a mudança de regime e de sistema.
É evidente que um tal programa não pode ser servido por políticos no activo, contaminados pelo sistema e beneficiando dele. Por isso, qualquer sugestão de pessoas como Lobo Xavier não se concilia com os objectivos.
Terá que ser alguém completamente afastado da política activa, e totalmente impermeável às influências do sistema oligárquico. Também não precisa ser um dirigente monárquico - e até convém que não seja - para não restringir o apelo eleitoral ao campo monárquico. Este, como se sabe, é tão pequeno que seria condenar a candidatura a um insucesso destruidor. Terá que ser alguém que não receie ser politicamente incorrecto, capaz de se exprimir com clareza e que não tenha qualquer ambição política pessoal (para não ser corrompido pelos maestros da oligarquia portuguesa).
Volto a dizer que precisávamos de promover uma reunião - não muito ampla - de pessoas que queiram estudar esta estratégia e fazer a sua avaliação. Deixando qualquer discussão de potenciais candidatos para depois.
Deixo aqui o meu e-mail para quem quiser contactar comigo:
nunocardososilva@hotmail.com
Nuno Cardoso da Silva


Estratégia Não podendo responder aos interessantes comentários de António da Cunha no espaço "instantâneo", que só tolera 5 mensagens, vou fazê-lo aqui.
Volto a dizer que não me parece eficaz, neste momento - embora o possa vir a ser mais tarde - uma candidatura "monárquica" à Presidência da República. Até porque uma candidatura monárquica só podia ser assumida por num Pretendente ao Trono, se acaso tivéssemos entre nós algum da estatura, por exemplo, de um Simeão da Bulgária. A candidatura que proponho é uma candidatura de subversão do actual sistema partidocrático, que precisaria de obter apoios não só de monárquicos como de republicanos. Não podendo sonhar com uma restauração da Monarquia - visto faltar-nos tudo para isso - temos de nos concentrar na maneira de utilizar um regime podre para devolver alguma eficácia à governação, subvertendo, ao mesmo tempo, a confiança que os portugueses ainda possam ter num regime apoiado em partidos e políticos corruptos. Ao demonstrar que se pode governar bem, mesmo com este regime, desde que se subvertam os seus pressupostos, estaríamos a abrir caminho para a mudança de regime e de sistema.
É evidente que um tal programa não pode ser servido por políticos no activo, contaminados pelo sistema e beneficiando dele. Por isso, qualquer sugestão de pessoas como Lobo Xavier não se concilia com os objectivos.
Terá que ser alguém completamente afastado da política activa, e totalmente impermeável às influências do sistema oligárquico. Também não precisa ser um dirigente monárquico - e até convém que não seja - para não restringir o apelo eleitoral ao campo monárquico. Este, como se sabe, é tão pequeno que seria condenar a candidatura a um insucesso destruidor. Terá que ser alguém que não receie ser politicamente incorrecto, capaz de se exprimir com clareza e que não tenha qualquer ambição política pessoal (para não ser corrompido pelos maestros da oligarquia portuguesa).
Volto a dizer que precisávamos de promover uma reunião - não muito ampla - de pessoas que queiram estudar esta estratégia e fazer a sua avaliação. Deixando qualquer discussão de potenciais candidatos para depois.
Deixo aqui o meu e-mail para quem quiser contactar comigo:
nunocardososilva@hotmail.com
Nuno Cardoso da Silva

marcar artigo