O Monárquico

21-01-2011
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"In Rainbows" - Radiohead Álbum da semanaSempre que alguém me perguntou sobre a minha banda preferida, nos últimos quinze anos respondi logo Radiohead. Mas tem sido cada vez mais difícil fazê-lo, muito simplesmente porque desde o álbum “Ok Computer” o grupo optou por seguir por uma encruzilhada experimentalista que não tem levado a lado nenhum. O experimentalismo por si só é estéril, quando não tenta alcançar mais nada.Thom Yorke acabou de vir duma experiência (mal sucedida) a solo, mas as formas de expressão dos Radiohead estão, mais do que nunca, em grande expansão. “In rainbows”, completamente independente, marca uma trajectória completamente diferente em termos de comercialização, que aliás promete ser um marco histórico: o álbum é vendido apenas pela internet, e o valor é definido pelo comprador.Quatro anos depois do último trabalho, surge pois “In rainbows”, coberto de expectativas e esperanças. Eu já tinha ouvido há bastante tempo a maior parte das músicas apresentadas no novo álbum, pois eles costumam tocar as novidades em concertos pela Europa toda, mesmo antes de irem para o estúdio gravar. Depois de o ouvir atentamente, prefiro dizer apenas que os críticos musicais não se atreverão a contradizer as novas ideias dos Radiohead, já que eles não se atreveram novamente a abusar dos sintetizadores. E isto apesar do álbum abrir de forma muito parecida com “Kid A” e “Amnesiac”. Mas depois essa faceta vai-se desvanecendo e aparecem músicas calmas e sobretudo lúcidas, tirando proveito da voz de Yorke. Chamo a atenção para faixas surpreendentes como "Nude" e "House of Cards".


"In Rainbows" - Radiohead Álbum da semanaSempre que alguém me perguntou sobre a minha banda preferida, nos últimos quinze anos respondi logo Radiohead. Mas tem sido cada vez mais difícil fazê-lo, muito simplesmente porque desde o álbum “Ok Computer” o grupo optou por seguir por uma encruzilhada experimentalista que não tem levado a lado nenhum. O experimentalismo por si só é estéril, quando não tenta alcançar mais nada.Thom Yorke acabou de vir duma experiência (mal sucedida) a solo, mas as formas de expressão dos Radiohead estão, mais do que nunca, em grande expansão. “In rainbows”, completamente independente, marca uma trajectória completamente diferente em termos de comercialização, que aliás promete ser um marco histórico: o álbum é vendido apenas pela internet, e o valor é definido pelo comprador.Quatro anos depois do último trabalho, surge pois “In rainbows”, coberto de expectativas e esperanças. Eu já tinha ouvido há bastante tempo a maior parte das músicas apresentadas no novo álbum, pois eles costumam tocar as novidades em concertos pela Europa toda, mesmo antes de irem para o estúdio gravar. Depois de o ouvir atentamente, prefiro dizer apenas que os críticos musicais não se atreverão a contradizer as novas ideias dos Radiohead, já que eles não se atreveram novamente a abusar dos sintetizadores. E isto apesar do álbum abrir de forma muito parecida com “Kid A” e “Amnesiac”. Mas depois essa faceta vai-se desvanecendo e aparecem músicas calmas e sobretudo lúcidas, tirando proveito da voz de Yorke. Chamo a atenção para faixas surpreendentes como "Nude" e "House of Cards".

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