O Monárquico

03-08-2010
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"Esquerda" e "Direita" O capitalismo pode e deve ser complementado pelo socialismo em questões ligadas aos princípios da justiça, equidade e eficiência. O capitalismo, por si só, tem revelado ser imperfeito nas situações mais diversas respeitantes aos direitos universais do ser humano, dando lugar a uma igualdade viciada e uma injustiça hipócrita, desde os aspectos económicos aos aspectos sociais. O socialismo, por si só, revelou ser uma catástrofe contra a natureza humana, mostrando uma ineficácia instrumental a toda a prova e um desrespeito pelos valores que fizeram o homem intelectual e psicológicamente evoluído dos dias de hoje, respeitador da solidariedade, fraternidade, igualdade e racionalidade.
Nenhuma ideologia que sustenta um instrumento económico e nenhum pensamento que seja o alicerce de uma dada política, podem ser a preto e branco. Enquanto existirem imperfeições essenciais numa sociedade regida por ideologias contaminadas com conceitos primordiais de “esquerda” e “direita”, não será possível chegar a uma complementariedade entre eficiência e equidade.
Um Estado independente do poder político tem, pois, de intervir nos domínios em que o mercado, por si só, não consegue abranger todos os cidadãos igualitáriamente. Em Portugal, são particularmente problemáticos os domínios da Saúde, Segurança Social e sector primário. Por outro lado, o Estado tem de se afastar definitivamente da justiça e deixá-la actuar livremente, dando os instrumentos necessários para ela funcionar em plenitude.
Os políticos de hoje já perceberam que a grande percentagem dos eleitores vêm do centro e não se identificam com “esquerdas” ou “direitas”. O que os políticos ainda não se conseguiram foi libertar-se das amarras das ideoligias mortas do passado, sementes de “lobbies” e grupos de interesse. Enquanto existirem este género de micro-organismos do sistema democrático, a sociedade não poderá conhecer um conceito realizável de justiça universal. Por isso, a existência de instrumentos específicos contra a formação desses grupos é uma urgência que não pode ser escondida. A independência do poder político, económico e judicial são aqui, mais uma vez, fundamentais para uma sociedade verdadeiramente livre.
Diogo Dantas


"Esquerda" e "Direita" O capitalismo pode e deve ser complementado pelo socialismo em questões ligadas aos princípios da justiça, equidade e eficiência. O capitalismo, por si só, tem revelado ser imperfeito nas situações mais diversas respeitantes aos direitos universais do ser humano, dando lugar a uma igualdade viciada e uma injustiça hipócrita, desde os aspectos económicos aos aspectos sociais. O socialismo, por si só, revelou ser uma catástrofe contra a natureza humana, mostrando uma ineficácia instrumental a toda a prova e um desrespeito pelos valores que fizeram o homem intelectual e psicológicamente evoluído dos dias de hoje, respeitador da solidariedade, fraternidade, igualdade e racionalidade.
Nenhuma ideologia que sustenta um instrumento económico e nenhum pensamento que seja o alicerce de uma dada política, podem ser a preto e branco. Enquanto existirem imperfeições essenciais numa sociedade regida por ideologias contaminadas com conceitos primordiais de “esquerda” e “direita”, não será possível chegar a uma complementariedade entre eficiência e equidade.
Um Estado independente do poder político tem, pois, de intervir nos domínios em que o mercado, por si só, não consegue abranger todos os cidadãos igualitáriamente. Em Portugal, são particularmente problemáticos os domínios da Saúde, Segurança Social e sector primário. Por outro lado, o Estado tem de se afastar definitivamente da justiça e deixá-la actuar livremente, dando os instrumentos necessários para ela funcionar em plenitude.
Os políticos de hoje já perceberam que a grande percentagem dos eleitores vêm do centro e não se identificam com “esquerdas” ou “direitas”. O que os políticos ainda não se conseguiram foi libertar-se das amarras das ideoligias mortas do passado, sementes de “lobbies” e grupos de interesse. Enquanto existirem este género de micro-organismos do sistema democrático, a sociedade não poderá conhecer um conceito realizável de justiça universal. Por isso, a existência de instrumentos específicos contra a formação desses grupos é uma urgência que não pode ser escondida. A independência do poder político, económico e judicial são aqui, mais uma vez, fundamentais para uma sociedade verdadeiramente livre.
Diogo Dantas

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