O Monárquico

03-08-2010
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No Country For Old ManFilme dos irmãos Coen, com excelentes interpretações de Javier Bardem e Josh Brolin. A acção passa-se no principio dos anos oitenta e relata a perseguição violenta de um assassino psicótico (Bardem) a um veterano do Vietname (Brolin). Pelo meio ainda aparecem os notáveis Woody Harrelson e Tommy Lee Jones. Mas o mais impressionante e genial é sem dúvida o argumento, com diálogos electrizantes e com qualidade ao nível do melhor Quentin Tarantino. E ultrapassando "Fargo".O pior do filme é a violência demasiado explícita, desnecessária quando se tem uma produção desta qualidade. Para a história do cinema ficará o personagem doentio e filosófico, Anton Chigurh, um assassino com um visual “retro” e armas imprevisíveis. Por outro lado, a partir de certa altura no final, a realização decide mexer na linha temporal, de forma inconsistente e sem objectivo. Apesar de ser uma jogada que muitos críticos aplaudem, deixa os espectadores indefesos.Veja aqui uma das cenas mais emblemáticas, com uma moeda a ditar a sorte de um espectador secundário. Quem assiste a este filme também não se sente seguro, esteja onde estiver, podendo passar, a qualquer momento, a vítima acidental da mente labiríntica de Chigurh.


No Country For Old ManFilme dos irmãos Coen, com excelentes interpretações de Javier Bardem e Josh Brolin. A acção passa-se no principio dos anos oitenta e relata a perseguição violenta de um assassino psicótico (Bardem) a um veterano do Vietname (Brolin). Pelo meio ainda aparecem os notáveis Woody Harrelson e Tommy Lee Jones. Mas o mais impressionante e genial é sem dúvida o argumento, com diálogos electrizantes e com qualidade ao nível do melhor Quentin Tarantino. E ultrapassando "Fargo".O pior do filme é a violência demasiado explícita, desnecessária quando se tem uma produção desta qualidade. Para a história do cinema ficará o personagem doentio e filosófico, Anton Chigurh, um assassino com um visual “retro” e armas imprevisíveis. Por outro lado, a partir de certa altura no final, a realização decide mexer na linha temporal, de forma inconsistente e sem objectivo. Apesar de ser uma jogada que muitos críticos aplaudem, deixa os espectadores indefesos.Veja aqui uma das cenas mais emblemáticas, com uma moeda a ditar a sorte de um espectador secundário. Quem assiste a este filme também não se sente seguro, esteja onde estiver, podendo passar, a qualquer momento, a vítima acidental da mente labiríntica de Chigurh.

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