O Monárquico

03-08-2010
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Perguntas ao prof. Cardoso da Silva Sr. Prof. Nuno Cardoso da Silva,
Relativamente à Monarquia Tradicional e Absolutismo a forma como a expõe é bastante interessante. Penso no entanto que várias duvidas se poderão colocar:
1.ª Porquê a visão profundamente anti-partidária? Nas cortes podem e devem estar representantes concelhios (essa ideia é muito boa) mas nada obsta que tenham a sua filiação partidária.
2.ª Que concelhos? Não teríamos que refazer totalmente o mapa concelhio do país? Que sentido faz Lisboa, Porto, Sintra, Coimbra, Loures, Braga, Bragança elegerem cada um o seu deputado e, por exemplo, Redondo, Vila do Corvo, Penedono, Sobral de Monte Agraço, Amares e Ribeira de Pena elegerem também cada um o seu deputado? Para manter a sã e democrática proporcionalidade teriam de existir não cerca de 300 concelhos mas se calhar 600, não nos esquecendo de dividir muitos dos actuais concelhos em vários (o caso de Lisboa, Porto, Braga, Sintra ...) e provavelmente agrupar outros (Mértola, Serpa, ...Aguiar da Beira, Penedono, Sernancelhe, Tabuaço, S. João da Pesqueira, o que levantaria a situações de justo lamento por parte das populações.
3.ª A Câmara dos Procuradores parece uma repescagem da Câmara Corporativa, se bem com mais algumas forças vivas. Pergunto: Os clubes desportivos (futebol, atletismo, etc...) fariam parte? As entidades religiosas?A Igreja Católica teria como "procuradores" os Srs. Bispos? As outras comunidades religiosas teriam os seus representantes? Como seriam estas pessoas eleitas? Por nomeação entre os seus pares? Ou por escolha régia? É que se assim faria mais sentido uma, tipo inglesa Câmara dos Lordes, ou uma tipo continental Câmara dos Pares / Senado onde estariam todos aqueles que, pelos serviços à pátria seriam nobilitados.
Faria e Silva


Perguntas ao prof. Cardoso da Silva Sr. Prof. Nuno Cardoso da Silva,
Relativamente à Monarquia Tradicional e Absolutismo a forma como a expõe é bastante interessante. Penso no entanto que várias duvidas se poderão colocar:
1.ª Porquê a visão profundamente anti-partidária? Nas cortes podem e devem estar representantes concelhios (essa ideia é muito boa) mas nada obsta que tenham a sua filiação partidária.
2.ª Que concelhos? Não teríamos que refazer totalmente o mapa concelhio do país? Que sentido faz Lisboa, Porto, Sintra, Coimbra, Loures, Braga, Bragança elegerem cada um o seu deputado e, por exemplo, Redondo, Vila do Corvo, Penedono, Sobral de Monte Agraço, Amares e Ribeira de Pena elegerem também cada um o seu deputado? Para manter a sã e democrática proporcionalidade teriam de existir não cerca de 300 concelhos mas se calhar 600, não nos esquecendo de dividir muitos dos actuais concelhos em vários (o caso de Lisboa, Porto, Braga, Sintra ...) e provavelmente agrupar outros (Mértola, Serpa, ...Aguiar da Beira, Penedono, Sernancelhe, Tabuaço, S. João da Pesqueira, o que levantaria a situações de justo lamento por parte das populações.
3.ª A Câmara dos Procuradores parece uma repescagem da Câmara Corporativa, se bem com mais algumas forças vivas. Pergunto: Os clubes desportivos (futebol, atletismo, etc...) fariam parte? As entidades religiosas?A Igreja Católica teria como "procuradores" os Srs. Bispos? As outras comunidades religiosas teriam os seus representantes? Como seriam estas pessoas eleitas? Por nomeação entre os seus pares? Ou por escolha régia? É que se assim faria mais sentido uma, tipo inglesa Câmara dos Lordes, ou uma tipo continental Câmara dos Pares / Senado onde estariam todos aqueles que, pelos serviços à pátria seriam nobilitados.
Faria e Silva

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