O Monárquico

03-08-2010
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Resident Evil I e IISaga juvenil baseada em jogos de computador com o mesmo nome. Por isso mesmo, são duas horas de entretenimento apenas para quem estiver na mais perfeita disposição para ver sucessivas cenas de sangue mal coagulado, mortos-vivos tão assustadores como um gatinho recém-nascido, personagens saídos de bandas desenhadas infantis e outros elementos de credibilidade muito duvidosa. Quem com mais de dezasseis anos se lembrar do argumento passados quinze minutos do final do filme, é porque sofre de um sério problema e deve ir rapidamente a um psicanalista.A sensibilidade europeia presente na produção consegue ser uma mais-valia relativamente a filmes similares. Mila Jovovitch, longe da Lagoa Azul e perto da Lagoa Negra, parece passear numa passerelle imaginária, o que não resulta tão mal como isso, dado o objectivo puramente fantástico da realização. Aliás, a antiga top-model cumpre plenamente o seu papel de heroína assumida do público mais jovem e musa secreta da plateia menos jovem. Na segunda parte parece ainda mais à vontade, o que melhora substancialmente a clarividência da interpretação.Resident Evil II resulta bastante melhor, tem mais efeitos especiais e os próprios actores secundários são de nível muito superior. Os estereotipos são ainda maiores, mas afinal é essa a piada duma obra completamente amarrada a um jogo de computador para miúdos de doze anos.


Resident Evil I e IISaga juvenil baseada em jogos de computador com o mesmo nome. Por isso mesmo, são duas horas de entretenimento apenas para quem estiver na mais perfeita disposição para ver sucessivas cenas de sangue mal coagulado, mortos-vivos tão assustadores como um gatinho recém-nascido, personagens saídos de bandas desenhadas infantis e outros elementos de credibilidade muito duvidosa. Quem com mais de dezasseis anos se lembrar do argumento passados quinze minutos do final do filme, é porque sofre de um sério problema e deve ir rapidamente a um psicanalista.A sensibilidade europeia presente na produção consegue ser uma mais-valia relativamente a filmes similares. Mila Jovovitch, longe da Lagoa Azul e perto da Lagoa Negra, parece passear numa passerelle imaginária, o que não resulta tão mal como isso, dado o objectivo puramente fantástico da realização. Aliás, a antiga top-model cumpre plenamente o seu papel de heroína assumida do público mais jovem e musa secreta da plateia menos jovem. Na segunda parte parece ainda mais à vontade, o que melhora substancialmente a clarividência da interpretação.Resident Evil II resulta bastante melhor, tem mais efeitos especiais e os próprios actores secundários são de nível muito superior. Os estereotipos são ainda maiores, mas afinal é essa a piada duma obra completamente amarrada a um jogo de computador para miúdos de doze anos.

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