Economista Bacelar Gouveia diz que proposta do Orçamento do Estado «é o reconhecimento do falhanço deste Governo»
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Jorge Bacelar Gouveia disse este domingo que «o Governo finalmente acordou» para a necessidade de reduzir a despesa burocrática do Estado, mas reconheceu que o aumento dos impostos «é um caminho aberto para a recessão».
«Finalmente, o Governo acordou para um conjunto de medidas drásticas de redução da despesa burocrática do Estado, que há uns meses achava não ser necessário. Finalmente, o Executivo acordou para a necessidade de cortar em institutos inúteis, de cortar em lugares de dirigentes inúteis e em mordomias inúteis», disse o economista à Lusa em reacção à proposta do Orçamento do Estado para 2011 (OE2011).
Bacelar Gouveia reforçou que «esta medida é o reconhecimento do falhanço deste Governo em relação ao Programa de Reforma da Administração Central do Estado (PRACE), que não serviu para nada».
Questionado sobre a possibilidade de Portugal correr o risco de enfrentar uma recessão em 2011, Bacelar Gouveia admitiu que é um cenário possível.
«Gostaria que isso não acontecesse, mas sobretudo do ponto de vista dos aumentos dos impostos, quer sobre o consumo como é o caso do IVA, quer do IRS, isso vai retirar poder de compra às pessoas provocando uma retracção do consumo e isso é um caminho aberto para a recessão».
Veja as reacções de outros economistas ao OE2011:
Previsões do Governo para 2011 são irreais
Proposta é um «tsunami fiscal indiscriminado»
Governo «deixou encurralar a economia»
Classe média é que «vai pagar a factura»
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Economista Bacelar Gouveia diz que proposta do Orçamento do Estado «é o reconhecimento do falhanço deste Governo»
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Jorge Bacelar Gouveia disse este domingo que «o Governo finalmente acordou» para a necessidade de reduzir a despesa burocrática do Estado, mas reconheceu que o aumento dos impostos «é um caminho aberto para a recessão».
«Finalmente, o Governo acordou para um conjunto de medidas drásticas de redução da despesa burocrática do Estado, que há uns meses achava não ser necessário. Finalmente, o Executivo acordou para a necessidade de cortar em institutos inúteis, de cortar em lugares de dirigentes inúteis e em mordomias inúteis», disse o economista à Lusa em reacção à proposta do Orçamento do Estado para 2011 (OE2011).
Bacelar Gouveia reforçou que «esta medida é o reconhecimento do falhanço deste Governo em relação ao Programa de Reforma da Administração Central do Estado (PRACE), que não serviu para nada».
Questionado sobre a possibilidade de Portugal correr o risco de enfrentar uma recessão em 2011, Bacelar Gouveia admitiu que é um cenário possível.
«Gostaria que isso não acontecesse, mas sobretudo do ponto de vista dos aumentos dos impostos, quer sobre o consumo como é o caso do IVA, quer do IRS, isso vai retirar poder de compra às pessoas provocando uma retracção do consumo e isso é um caminho aberto para a recessão».
Veja as reacções de outros economistas ao OE2011:
Previsões do Governo para 2011 são irreais
Proposta é um «tsunami fiscal indiscriminado»
Governo «deixou encurralar a economia»
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