In Concreto: A responsabilidade do PPD

20-05-2011
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A estratégia do PPD/PSDAçores parece simples e até simplista, atribuir culpas ao “PS do continente” e chamar à colação problemas da política regional.
Berta Cabral enveredou por um discurso estranho, num primeiro plano, bebe da estratégia da São Caetano à Lapa e procura edificar uma tese própria. Ora, estas construções são incoerentes e contraditórias. Berta Cabral não pode usar os argumentos de Pedro Passos Coelho e simultâneamente atacar o PS/Açores por insuficiência na negociação com a troika.
Vejamos. Pedro Passos Coelho chumbou o PEC IV e provocou as eleições de próximo dia 5 de Junho, a argumentação foi a de que o PEC IV não ia “suficientemente longe”, não era suficientemente duro.
Importa, acrescentar os argumentos de Berta Cabral e ainda do Grupo Parlamentar do PPD/PSD no debate de ontem na ALRAA, que argumentam “que o governo regional não tenha tido a capacidade de negociar”.
Berta Cabral utiliza dois planos argumentativos e faz um “mix” – vocábulo muito em voga na São Caetano à Lapa.
Torna-se da maior pertinência analisar a responsabilidade do PPD/PSD/Açores no chumbo do PEC IV, no contributo que deram para a crise política e consequente pedido de ajuda externa.
Para a Região, o acordo é um bom acordo quando comparado com o acordo para o resto do país, sinteticamente, porque respeita a Autonomia e a diferenciação da Região.
Contudo, quando comparado com o PEC IV o Memorando da Troika é muito mais agressivo para os Açorianos. Ora, como é possível o PPD/PSD/Açores ter contribuído para o chumbo do PEC IV e assinar o Memorando da Troika?
Creio que Berta Cabral está a esquecer-se que o PPD/PSD/Açores contribuiu para o chumbo do PEC IV, por ventura, Mota Amaral e Joaquim Ponte estavam distraídos no dia da votação do PEC IV.
O Memorando da Troika é mais duro do que o PEC IV, porque Pedro Passos Coelho assim o exigiu e aqui Berta Cabral tem que partilhar responsabilidades, pois não se distanciou do “insuficientemente longe” de PPC.
A conciliação de teses por Berta Cabral é absolutamente incoerente. Berta Cabral acha que o acordo é mau para os Açores e acusa o PS, mas o programa eleitoral que compromete o PPD/PSD/Açores vai além do Memorando, isto segundo Pedro Passos Coelho.


A estratégia do PPD/PSDAçores parece simples e até simplista, atribuir culpas ao “PS do continente” e chamar à colação problemas da política regional.
Berta Cabral enveredou por um discurso estranho, num primeiro plano, bebe da estratégia da São Caetano à Lapa e procura edificar uma tese própria. Ora, estas construções são incoerentes e contraditórias. Berta Cabral não pode usar os argumentos de Pedro Passos Coelho e simultâneamente atacar o PS/Açores por insuficiência na negociação com a troika.
Vejamos. Pedro Passos Coelho chumbou o PEC IV e provocou as eleições de próximo dia 5 de Junho, a argumentação foi a de que o PEC IV não ia “suficientemente longe”, não era suficientemente duro.
Importa, acrescentar os argumentos de Berta Cabral e ainda do Grupo Parlamentar do PPD/PSD no debate de ontem na ALRAA, que argumentam “que o governo regional não tenha tido a capacidade de negociar”.
Berta Cabral utiliza dois planos argumentativos e faz um “mix” – vocábulo muito em voga na São Caetano à Lapa.
Torna-se da maior pertinência analisar a responsabilidade do PPD/PSD/Açores no chumbo do PEC IV, no contributo que deram para a crise política e consequente pedido de ajuda externa.
Para a Região, o acordo é um bom acordo quando comparado com o acordo para o resto do país, sinteticamente, porque respeita a Autonomia e a diferenciação da Região.
Contudo, quando comparado com o PEC IV o Memorando da Troika é muito mais agressivo para os Açorianos. Ora, como é possível o PPD/PSD/Açores ter contribuído para o chumbo do PEC IV e assinar o Memorando da Troika?
Creio que Berta Cabral está a esquecer-se que o PPD/PSD/Açores contribuiu para o chumbo do PEC IV, por ventura, Mota Amaral e Joaquim Ponte estavam distraídos no dia da votação do PEC IV.
O Memorando da Troika é mais duro do que o PEC IV, porque Pedro Passos Coelho assim o exigiu e aqui Berta Cabral tem que partilhar responsabilidades, pois não se distanciou do “insuficientemente longe” de PPC.
A conciliação de teses por Berta Cabral é absolutamente incoerente. Berta Cabral acha que o acordo é mau para os Açores e acusa o PS, mas o programa eleitoral que compromete o PPD/PSD/Açores vai além do Memorando, isto segundo Pedro Passos Coelho.

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