Sala de Fumo

19-12-2009
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Ricardo Rodrigues (PS)

Joaquim Ponte (PSD) -

Nuno Barata (PP) -

Aníbal Pires (CDU) -

Lúcia Arruda (BE) -

José Ventura (PDA)

Pedro Albergaria (PCTP/MRPP)

Edgardo Madeira (PND)

- Teve o handicap de ser o primeiro a falar. Melhorou substancialmente quando se entrou na fase de contraditório, porque está talhado para isso, e chegou a ser excelente na utilização da ironia como resposta à maviosidade de Joaquim Ponte e ao voluntarismo do Nuno Barata. Muito claro em questões delicadas como a da Zona Económica Exclusiva dos Açores ou a do aborto.Melhoras ao Dr. Mota Amaral, que tanta falta fez. Quanto ao seu substituto, adoptou o estilo caneta de tinta-permanente, suave mas com ponta afiada, tentando embrulhar as provocações em fitas de elogio. Ainda procurou tirar partido do facto de já ter experiência no cargo, citando reuniões que ninguém poderia contrariar, mas acabou completamente enterrado na questão do aborto - "Nós, no PSD, somos contra o aborto", para depois dizer "o meu partido é um espaço de liberdade", logo "cada um decidirá de acordo com a sua consciência, a partir de 2006". Perceberam? Eu também não.Logo à entrada, "não-só-mas-também" na questão do PND e da saída dos militantes do PP. É legítimo, assim de chofre. Depois, populismo na questão da Autonomia, embora o conceito de "autonomia de facto" até mereça alguma atenção. Mas o pior foi, quanto a mim, a argumentação na questão da Lei de Finanças Regionais e a ideia peregrina de rever a dita para baixar impostos. Bem, muito bem mesmo, na questão das Pescas (ou não estivesse a jogar em casa) e na resposta sobre o aborto.Tem ar de quem só tem presente. A gente até se esquece que representa a CDU e que tem imensas bandeiras empedernidas de tanta coerência. Dançou dentro do tom, como sempre acontece, disse o que sempre se esperou que dissesse, mas parecia que estava a falar naquilo pela primeira vez. É um dom, concerteza, mas não acrescenta grande mais-valia (salvo seja!).A senhora em questão, cujo currículo e percurso político desconheço, acha que o Governo da República fala pela boca do Senhor Presidente da República e que "a autonomia a seu tempo se verá", o que, como conceito inovador, vou-ali-e-já-venho. Quer fazer da Base das Lajes uma espécie de Woodstock III e não gosta do Tratado da União Europeia. Volta Zuraida, estás perdoada!- O Senhor Ventura não merecia continuar a acartar os cacos de algo que nunca existiu.- Uma lufada de vento encanado na política regional. "Amarfanhado", para utilizar uma expressão do próprio.- O que é o PND? Estava lá um senhor que parece que disse uma coisa qualquer... Se foi em nome do PND, isso não sei. O que é o PND? (Agora percebo a saída de PG do PP. É muito mais fácil ser líder do PND. O que é o PND?)

Ricardo Rodrigues (PS)

Joaquim Ponte (PSD) -

Nuno Barata (PP) -

Aníbal Pires (CDU) -

Lúcia Arruda (BE) -

José Ventura (PDA)

Pedro Albergaria (PCTP/MRPP)

Edgardo Madeira (PND)

- Teve o handicap de ser o primeiro a falar. Melhorou substancialmente quando se entrou na fase de contraditório, porque está talhado para isso, e chegou a ser excelente na utilização da ironia como resposta à maviosidade de Joaquim Ponte e ao voluntarismo do Nuno Barata. Muito claro em questões delicadas como a da Zona Económica Exclusiva dos Açores ou a do aborto.Melhoras ao Dr. Mota Amaral, que tanta falta fez. Quanto ao seu substituto, adoptou o estilo caneta de tinta-permanente, suave mas com ponta afiada, tentando embrulhar as provocações em fitas de elogio. Ainda procurou tirar partido do facto de já ter experiência no cargo, citando reuniões que ninguém poderia contrariar, mas acabou completamente enterrado na questão do aborto - "Nós, no PSD, somos contra o aborto", para depois dizer "o meu partido é um espaço de liberdade", logo "cada um decidirá de acordo com a sua consciência, a partir de 2006". Perceberam? Eu também não.Logo à entrada, "não-só-mas-também" na questão do PND e da saída dos militantes do PP. É legítimo, assim de chofre. Depois, populismo na questão da Autonomia, embora o conceito de "autonomia de facto" até mereça alguma atenção. Mas o pior foi, quanto a mim, a argumentação na questão da Lei de Finanças Regionais e a ideia peregrina de rever a dita para baixar impostos. Bem, muito bem mesmo, na questão das Pescas (ou não estivesse a jogar em casa) e na resposta sobre o aborto.Tem ar de quem só tem presente. A gente até se esquece que representa a CDU e que tem imensas bandeiras empedernidas de tanta coerência. Dançou dentro do tom, como sempre acontece, disse o que sempre se esperou que dissesse, mas parecia que estava a falar naquilo pela primeira vez. É um dom, concerteza, mas não acrescenta grande mais-valia (salvo seja!).A senhora em questão, cujo currículo e percurso político desconheço, acha que o Governo da República fala pela boca do Senhor Presidente da República e que "a autonomia a seu tempo se verá", o que, como conceito inovador, vou-ali-e-já-venho. Quer fazer da Base das Lajes uma espécie de Woodstock III e não gosta do Tratado da União Europeia. Volta Zuraida, estás perdoada!- O Senhor Ventura não merecia continuar a acartar os cacos de algo que nunca existiu.- Uma lufada de vento encanado na política regional. "Amarfanhado", para utilizar uma expressão do próprio.- O que é o PND? Estava lá um senhor que parece que disse uma coisa qualquer... Se foi em nome do PND, isso não sei. O que é o PND? (Agora percebo a saída de PG do PP. É muito mais fácil ser líder do PND. O que é o PND?)

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