A VOZ DO POVO: Haja paciência!

20-01-2011
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Que país é este que deixa a miséria escarrada na cara dos mais pobres, e os sorrisos podres dos corruptos, que enriquecem à custa de malabarismos descarados. Que país é este que deixa que idosos sejam espancados, ignorados como se fossem um monte de lixo abater numa incineradora qualquer. Crianças violadas, maltratadas sem que se faça justiça alguma. Que amor é este que os poetas tanto soletram em nome próprio? Onde andam os Zés Afonsos que não temiam o medo de gritar em nome do povo? Onde está a união do povo que ainda consegue seguir e aplaudir esta cambada de políticos corruptos, que tanto ladram em nome de um povo que desconhecem. Famílias inteiras destruídas sem emprego a viverem de palavras, em km de alcatrão desnecessário, em TGV’s que em nada trazem de benéfico à boca dos que se sentem desesperados. Haja paciência, afinal onde está a democracia neste país onde o povo é ignorado por completo, onde a opinião do mesmo não vale de nada a não ser nas urnas. Sinto-me envergonhada em ser portuguesa, enojada, de sermos sempre os mesmos a pagar a factura dos corruptos. Afinal que justiça temos nós, se tudo o que é sujo se esconde descaradamente na impunidade. Conceição Bernardino


Que país é este que deixa a miséria escarrada na cara dos mais pobres, e os sorrisos podres dos corruptos, que enriquecem à custa de malabarismos descarados. Que país é este que deixa que idosos sejam espancados, ignorados como se fossem um monte de lixo abater numa incineradora qualquer. Crianças violadas, maltratadas sem que se faça justiça alguma. Que amor é este que os poetas tanto soletram em nome próprio? Onde andam os Zés Afonsos que não temiam o medo de gritar em nome do povo? Onde está a união do povo que ainda consegue seguir e aplaudir esta cambada de políticos corruptos, que tanto ladram em nome de um povo que desconhecem. Famílias inteiras destruídas sem emprego a viverem de palavras, em km de alcatrão desnecessário, em TGV’s que em nada trazem de benéfico à boca dos que se sentem desesperados. Haja paciência, afinal onde está a democracia neste país onde o povo é ignorado por completo, onde a opinião do mesmo não vale de nada a não ser nas urnas. Sinto-me envergonhada em ser portuguesa, enojada, de sermos sempre os mesmos a pagar a factura dos corruptos. Afinal que justiça temos nós, se tudo o que é sujo se esconde descaradamente na impunidade. Conceição Bernardino

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