Macroscopio: Para conhecimento das várias administrações do BPN. Pedro Santos Guerreiro

03-08-2010
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Nota prévia: este mail circula na net e merece crédito nos fundamentos.
Republico-o tal qual o recebi. Esperemos não seja contraditado, se for cá estaremos para proceder às putativas correcções ou eventuais imprecisões, pois ninguém é dono da verdade, e nós, por aqui, não gostamos de produzir inverdades (ainda que involuntárias) ou cometer injustiças, também involuntárias.
Mas infelizmente, os players principais que foram autores de gestão danosa no BPN ainda não deram à costa. Alguns dos que lá tinham capitais já "levantaram a tenda", e alguns desses administradores também já lá não estão, como se nunca tivessem existido. Lamentável.

Mais do que política, esta é uma questão com contornos judiciais, pelo que deverá ser minuciosamente seguida pelos tribunais. Aguardemos, pois, pela acção do sistema judicial de Portugal.

Contudo, entendemos que o Estado agiu correctamente ao nacionalizar (para salvar) o BPN da falência metendo no desemprego cerca de 6 mil funcionários e deixando à beira da loucura milhares de clientes. Penaliszando, por efeito de arrasto, a própria economia real - que o Estado, e bem, protegeu.

Feita esta nota prévia, vejamos alguns factos, profundamente lamentáveis. Oxalá fossem desmentidos.

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

Caros Colegas,

Há alguma coisa que Cadilhe terá dito e que tenha razão? NÃO!

Qual preocupação com os trabalhadores, com os accionistas, com o que quer que seja…. Nada só com ele!

Senão vejamos:

Desalojou o Private, da moradia onde este serviço estava, no Porto (na Foz), para ele ir para lá…. As instalações que as anteriores administrações utilizavam eram pouco dignas para ele.

Nunca visitou um cliente e dificilmente recebia e mantinha reuniões com accionistas(???)!!!!!!!

Os colegas de conselho (7 colegas de Conselho) recebem SETECENTOS E CINQUENTA MIL EUROS ano/Cada;

FICOU CHOCADO…. Ainda não é tudo:

Exigiu 2 carros: um BMW 735 e um Mercedez-Benz classe S;

e

Recebe um salário à BCP: aufere por ano UM MILHÃO DE EUROS (€ 1.000.000,00);

CHOCADíSSIMO…. Bem até tenho pena de si quando ler o resto:

Para compensar a perda de reforma do BCP, exigiu uma contra-partida do BPN (o que até se compreende)..

Mas, o que não se compreende nem se perdoa é que não tenha aceite aderir ao fundo de pensões do banco (neste caso a recapitalização do fundo teria que ser na ordem dos NOVE MILHÕES DE EUROS), mas tenha exigido um PPR/Renda vitalícia (dada a singularidade, foi uma solução mais cara do que a solução de adesão ao fundo de pensões do banco em TRÊS MILHÕES DE EUROS. No contexto económico em que estamos…. Mais TRÊS MILHÕES DE EUROS).

Ou seja custou ao grupo mais DOZE MILHÕES DE EUROS!!!!!

Bem nem sei como lhe dizer o resto…..

Mas exigiu que o PPR /renda vitalícia, fosse constituído fora do Grupo SLN/BPN.

Ajudou o senhor Cadilhe como lhe foi solicitado ………. Ajudo pois!!!!..... a enterrar ainda mais isto":::::::::::::::::::::::::::::::::
O Pedro Guerreiro é um jovem jornalista da área económica que tem revelado sempre grande segurança e maturidade das suas análises que ouço com atenção e proveito. Por isso deve ser lido e meditado.

Nota prévia: este mail circula na net e merece crédito nos fundamentos.
Republico-o tal qual o recebi. Esperemos não seja contraditado, se for cá estaremos para proceder às putativas correcções ou eventuais imprecisões, pois ninguém é dono da verdade, e nós, por aqui, não gostamos de produzir inverdades (ainda que involuntárias) ou cometer injustiças, também involuntárias.
Mas infelizmente, os players principais que foram autores de gestão danosa no BPN ainda não deram à costa. Alguns dos que lá tinham capitais já "levantaram a tenda", e alguns desses administradores também já lá não estão, como se nunca tivessem existido. Lamentável.

Mais do que política, esta é uma questão com contornos judiciais, pelo que deverá ser minuciosamente seguida pelos tribunais. Aguardemos, pois, pela acção do sistema judicial de Portugal.

Contudo, entendemos que o Estado agiu correctamente ao nacionalizar (para salvar) o BPN da falência metendo no desemprego cerca de 6 mil funcionários e deixando à beira da loucura milhares de clientes. Penaliszando, por efeito de arrasto, a própria economia real - que o Estado, e bem, protegeu.

Feita esta nota prévia, vejamos alguns factos, profundamente lamentáveis. Oxalá fossem desmentidos.

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Caros Colegas,

Há alguma coisa que Cadilhe terá dito e que tenha razão? NÃO!

Qual preocupação com os trabalhadores, com os accionistas, com o que quer que seja…. Nada só com ele!

Senão vejamos:

Desalojou o Private, da moradia onde este serviço estava, no Porto (na Foz), para ele ir para lá…. As instalações que as anteriores administrações utilizavam eram pouco dignas para ele.

Nunca visitou um cliente e dificilmente recebia e mantinha reuniões com accionistas(???)!!!!!!!

Os colegas de conselho (7 colegas de Conselho) recebem SETECENTOS E CINQUENTA MIL EUROS ano/Cada;

FICOU CHOCADO…. Ainda não é tudo:

Exigiu 2 carros: um BMW 735 e um Mercedez-Benz classe S;

e

Recebe um salário à BCP: aufere por ano UM MILHÃO DE EUROS (€ 1.000.000,00);

CHOCADíSSIMO…. Bem até tenho pena de si quando ler o resto:

Para compensar a perda de reforma do BCP, exigiu uma contra-partida do BPN (o que até se compreende)..

Mas, o que não se compreende nem se perdoa é que não tenha aceite aderir ao fundo de pensões do banco (neste caso a recapitalização do fundo teria que ser na ordem dos NOVE MILHÕES DE EUROS), mas tenha exigido um PPR/Renda vitalícia (dada a singularidade, foi uma solução mais cara do que a solução de adesão ao fundo de pensões do banco em TRÊS MILHÕES DE EUROS. No contexto económico em que estamos…. Mais TRÊS MILHÕES DE EUROS).

Ou seja custou ao grupo mais DOZE MILHÕES DE EUROS!!!!!

Bem nem sei como lhe dizer o resto…..

Mas exigiu que o PPR /renda vitalícia, fosse constituído fora do Grupo SLN/BPN.

Ajudou o senhor Cadilhe como lhe foi solicitado ………. Ajudo pois!!!!..... a enterrar ainda mais isto":::::::::::::::::::::::::::::::::
O Pedro Guerreiro é um jovem jornalista da área económica que tem revelado sempre grande segurança e maturidade das suas análises que ouço com atenção e proveito. Por isso deve ser lido e meditado.

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